Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Troca no FBI é primeiro desafio de Donald Trump para revisar atividades de investigação do órgão

Compartilhe esta notícia:

O colunista acompanha na Flórida, até o dia 5, as análises da imprensa dos Estados Unidos nos dias que precedem a posse de Donald Trump na presidência, marcada para 20 de janeiro. (Foto: Arquivo pessoal)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Um anúncio do novo governo de Donald Trump parece ser dos mais polêmicos: a troca do diretor do FBI. Nas redes sociais, o presidente eleito dos Estados Unidos cobra do Senado norte-americano a aprovação da nomeação de Kash Patel, seu aliado e crítico da polícia de investigação, como novo diretor do FBI. Na sua rede Truth Social, Trump reiterou as críticas que tem feito ao FBI desde que a agência federal realizou buscas à sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida (sudeste), em 2022, onde apreendeu documentos classificados pessoais e particulares numa ação que ele considerou “política”. Donald Trump menciona ainda a interferência da inteligência dos EUA nas eleições do Brasil em 2022, com a colaboração do FBI, confirmadas em junho passado, em ampla reportagem do Financial Times.

Financial Times deu detalhes da interferência americana na eleição brasileira

O Financial Times, segundo a reportagem publicada em junho de 2024, falou com seis ex-funcionários dos EUA ou atuais envolvidos no esforço, bem como com várias figuras institucionais brasileiras importantes, para juntar as peças da história de como o governo Biden se envolveu no que um ex-alto funcionário do Departamento de Estado chama de uma campanha de mensagens “muito incomum” nos meses que antecederam a votação, usando canais públicos e privados.

O esforço começou, de acordo com o ex-alto funcionário do Departamento de Estado Tom Shannon, com a visita do conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, ao Brasil em agosto de 2021. Uma declaração da embaixada disse que a visita “reafirmou o relacionamento estratégico de longa data entre os Estados Unidos e o Brasil”, mas Sullivan deixou seu encontro com Bolsonaro preocupado, de acordo com Shannon. A reportagem descreve o que levou o governo dos EUA a interferir na eleição brasileira, a pretexto de “salvar as instituições democráticas”:

“Sullivan e a equipe que foi com ele saíram pensando que Bolsonaro era totalmente capaz de tentar manipular os resultados das eleições ou negá-los como [Donald] Trump havia feito. Então, houve muita reflexão sobre como os Estados Unidos poderiam apoiar o processo eleitoral sem parecer estar interferindo. E é assim que começa.”

Incra: uma desapropriação absurda para engordar o MST

Vale recordar: uma impressionante decisão liminar, no apagar das luzes de 2024, determinou que a família Bettim se retire, no prazo de 60 dias, das terras onde nasceram e onde estão há quase 1 século, em São Mateus no Espírito Santo, mesmo com eles provando que a propriedade é produtiva. Pesou na decisão, o fato de serem vizinhos de cerca do Assentamento Zumbi dos Palmares, do MST, que planeja expandir seus territórios e se tornar o maior QG de invasores do País. E a família Bettim está atrapalhando esse projeto. A fazenda tem 100 mil pés de café e 500 vacas leiteiras, além do cultivo de pimenta e árvores frutíferas e uma grande parte em reserva. “A produção agrícola e pecuária da nossa propriedade é a única fonte de renda para a nossa família”, conta Viviane Bravim Bettim.

A credibilidade do STF em queda livre, diz pesquisa

Em editorial na quarta-feira (2), o Estadão aborda um tema que é caro aos brasileiros: a credibilidade da Suprema Corte. Diz o editorial que “Ignorando críticas de corporativismo, ativismo e partidarismo, a Corte diz que está ‘salvando a democracia’ e ‘civilizando o País’. Mas a percepção popular parece ser a de que faz o oposto”. Menciona que “em sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2023, Luís Roberto Barroso citou sua fórmula predileta para descrever a magistratura – a ‘vanguarda iluminista que empurra a história na direção do processo civilizatório’ – e a ilustrou com uma lista de prioridades: combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, liderança ambiental do Brasil e investimentos em educação, ciência, saneamento e moradia. Com altas autoridades, celebridades e magnatas, a festa que se seguiu consumou a autocelebração da Corte. Pudera: os ministros não se cansam de repetir que o STF ‘salvou a democracia’. Parecia chegado o momento de reformá-la. No entanto, em dois anos, a credibilidade da Corte despencou. Segundo pesquisa do PoderData, o contingente de brasileiros que consideram o desempenho do STF ‘ótimo’ ou ‘bom’ diminuiu de 31% para 12%. Os que consideram ‘ruim’ ou ‘péssimo’ passaram de 31% para 43%. A pesquisa não indaga as razões. Mas este jornal tem algumas hipóteses.”

Os aumentos assinados por Lula: salário mínimo de R$ 1.518,88. Ministros do governo, R$ 46 mil

A ordem é economizar? Então, vamos lá:

– Decreto do presidente Lula, assinado no último dia 30, reajustou o salário em 7,5%, que passou para R$ 1.518, a partir de janeiro de 2025.

– MP (Medida Provisória nº1.286 de 31 de dezembro de 2024), assinada pelo presidente Lula reajusta salários de ministros para R$ 46.366,19. O aumento também contempla secretários-executivos e diretores de agências reguladoras, cujos vencimentos passarão de R$ 18.887,14 para R$ 30.295,46, um reajuste de cerca de 60%.

(Instagram: @flaviorrpereira)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Hábitos para a felicidade
Relógio histórico vandalizado nos ataques do 8 de Janeiro será entregue restaurado em ato de rememoração do episódio
https://www.osul.com.br/troca-no-fbi-e-primeiro-desafio-de-donald-trump-para-revisar-atividades-de-investigacao-do-orgao/ Troca no FBI é primeiro desafio de Donald Trump para revisar atividades de investigação do órgão 2025-01-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar