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Mundo Tropas da Ucrânia contra-atacam, avançam até a fronteira com Rússia e ameaçam cortar linha de abastecimento inimiga

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Regras foram ampliadas para cidades ucranianas dominadas pelos exércitos russos. (Foto: Reprodução)

As tropas ucranianas que defendem Kharkiv, segunda maior cidade do país, retomaram terreno e avançaram até à fronteira do estado com a Rússia, relatam autoridades ucranianas. O governador da região de Kharkiv, Oleh Sinegubov, escreveu no Telegram que as tropas do 227º Batalhão da Ucrânia restauraram um marco fronteiriço no limite do estado.

“Agradecemos a todos que, arriscando suas vidas, libertam a Ucrânia dos invasores russos”, disse Sinegubov. O assessor do Ministério do Interior ucraniano Vadym Denisenko disse, em comentários televisionados, que os contra-ataques perto de Kharkiv “não podem mais ser parados”:

“Graças a eles, podemos ir para a retaguarda do grupo de forças russas”, disse.

Os comentários ucranianos não puderam ser verificados de forma independente, mas vídeos publicados por soldados ucranianos corroboram os informes. A informação circula como rumor há alguns dias.

Segundo analistas militares, as forças russas que tentaram cercar Kharkiv, a apenas 25 quilômetros da fronteira, encontram-se em retirada, e devem encerrar sua tentativa de sitiar a cidade nos próximos dias.

A retomada de terreno aponta que a Ucrânia tem obtido sucesso crescente em repelir o ataque no Leste, após sair vitoriosa na campanha no Norte, onde fica a capital Kiev.

A vitória ucraniana na região de Kharkiv ameaça cortar uma linha de suprimento que abastece as tropas russas em Izyum, a 120 quilômetros a sudeste dali. A ofensiva perto da cidade tem diminuído de intensidade. A Rússia pretendia lançar uma ofensiva a partir de Izyum rumo a Luhansk, no Sul, com o objetivo de cercar tropas ucranianas.

“Embora as forças russas no Leste sejam mais fortes do que as enfrentadas no Norte e Nordeste, qualquer interferência em suas linhas de abastecimento terá um impacto significativo nas operações de combate russas no eixo de avanço de Izium”, disse o general aposentado australiano Mick Ryan, hoje ligado ao Instituto da Guerra Moderna da Academia de West Point.

Mariupol

Um dos mais longos cercos militares da guerra na Ucrânia, o imposto pela Rússia à siderúrgica Azovstal, na cidade de Mariupol, pode ter chegado ao fim: na noite desta segunda-feira (16), vários ônibus deixaram o local levando dezenas dos combatentes, muitos deles feridos, e a milícia que comandava a resistência sinalizou que estava baixando as armas após um acordo de cessar-fogo fechado por russos e ucranianos.

“Para salvar vidas, toda a guarnição de Mariupol está aplicando a decisão aprovada pelo Comando Militar Supremo, e espera o apoio do povo ucraniano”, disse o Batalhão Azov, milícia de extrema direita que liderava as forças ainda em Mariupol, em seu canal no Telegram. “Os defensores de Mariupol levaram adiante as ordens, apesar das dificuldades, contiveram as forças inimigas por 82 dias e permitiram que o Exército ucraniano se reagrupasse, treinasse e recebesse um grande número de armas de países aliados.”

De acordo com a vice-ministra da Defesa ucraniana, Anna Malyar, 53 feridos foram levados para um hospital em Novoazovsk, que é controlada pelos separatistas pró-Moscou desde 2014, e outros 211 militares foram levados para Olenivka, também sob controle dos separatistas. Estima-se que havia cerca de 600 pessoas dentro da usina, e Malyar afirmou que todos poderão ir para casa por um acordo de troca de prisioneiros acertado com os russos.

“Espero que possamos salvar as vidas de nossos rapazes”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Em publicação no Facebook, o comando do Estado-Maior das Forças Armadas afirmou que os combatentes em Azovstal “cumpriram sua missão”.

“O supremo comando militar ordenou que os comandantes das unidades baseadas em Azovstal para salvassem as vidas de seu pessoal” disse o comando. “Os esforços para resgatar os defensores que permanecem no território de Azovstal continuarão.”

Responsável por comandar a resistência na siderúrgica, o Batalhão Azov é uma milícia armada formada em maio de 2014, nos primeiros movimentos da guerra civil iniciada no Leste da Ucrânia naquele mesmo ano. Um mês depois, em junho, participou da ofensiva para retomar Mariupol das forças separatistas, e foi incorporada à Guarda Nacional ucraniana em novembro daquele ano. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias Reuters.

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