Domingo, 12 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Trump demite o secretário de Defesa dos Estados Unidos e impede acesso da equipe de Joe Biden para transição

Compartilhe esta notícia:

Mark Esper com Trump em julho de 2019, quando assumiu.

Foto: Joyce N. Boghosian/Official White House
Mark Esper com Trump em julho de 2019, quando assumiu. (Foto: Joyce N. Boghosian/Official White House)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (9) a demissão de Mark Esper do posto de secretário de Defesa. Ele também já nomeou o substituto para o cargo, Christopher Miller, que até então era diretor do Centro Nacional Antiterrorismo. Trump fez o anúncio pelo Twitter, e, segundo ele, o novo secretário começa imediatamente. A administração atual também estaria impedindo o acesso da equipe de Joe Biden, presidente eleito, na transição.

Quinto na Defesa

Christopher Miller é o quinto chefe do Pentágono de Donald Trump. Também passaram pelo cargo o ex-general da marinha Jim Mattis, o engenheiro da Boeing Patrick Shanahan e o chefe da marinha Richard Spencer, que assumiu a pasta enquanto a confirmação de Esper no Senado era aguardada para julho de 2019.

O secretário demitido discordava de Trump sobre a utilização de uma lei que permite aos militares serem mobilizados para impedir a onda de protestos contra o racismo e a brutalidade policial que abalaram o país. Essa discordância teria abalado a relação entre Esper e o presidente. Sua demissão de Esper já vinha sendo antecipada há alguns dias pela imprensa dos Estados Unidos.

Trump planeja protestos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou nesta segunda-feira (9) uma força-tarefa contra o novo coronavírus para examinar o principal problema que terá que enfrentar quando tomar posse, em janeiro, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, faz diversas apostas improváveis para se manter no cargo.

Biden deve se reunir com uma comissão consultora copresidida pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy, com David Kessler, ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, e com Marcella Nunez-Smith, professora-associada da Universidade Yale, para estudar a melhor maneira de dominar a pandemia, que já matou mais de 237 mil norte-americanos.

O ex-vice-presidente democrata falará em Wilmington, no Delaware, sobre seus planos para enfrentar a covid-19 e reerguer a economia.

“Lidar com a pandemia do novo coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará, e serei amparado pela ciência e por especialistas”, disse Biden em um comunicado nesta segunda-feira.

O grupo de cientistas e especialistas coordenará a reação à pandemia com autoridades municipais e estaduais, o que inclui como reabrir escolas e empresas com segurança e lidar com as disparidades raciais.

Entre eles estão Rick Bright, que foi afastado do comando da entidade federal Agência de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado no início deste ano, e Luciana Borio, especializada em emergências de saúde pública complexas.

Trump entrou em confronto com frequência com autoridades de saúde de alto escalão por causa da pandemia. Seu vice, Mike Pence, deve se reunir com a força-tarefa contra Covid-19 da Casa Branca, ainda nesta segunda-feira, pela primeira vez desde 20 de outubro.

Biden superou a marca de 270 votos do Colégio Eleitoral, necessários para conquistar a Presidência no sábado (7), quatro dias após a eleição de 3 de novembro. Ele derrotou Trump por mais de 4 milhões de votos, o que torna o republicano o primeiro presidente a não se reeleger desde 1992.

Mas Donald Trump não reconheceu a derrota e iniciou uma série de ações civis para levar adiante suas alegações de fraude eleitoral, para as quais não apresentou provas. Autoridades estaduais dizem não estar cientes de quaisquer irregularidades significativas.

Trump não tinha eventos públicos agendados para esta segunda-feira e não fala em público desde quinta, mas pretende realizar eventos para angariar apoio à sua contestação dos resultados da eleição, disse o porta-voz de sua equipe de campanha, Tim Murtaugh.

Transição

A equipe do governo de Donald Trump estaria se recusando a assinar uma carta que na prática permite à equipe de transição do presidente eleito iniciar formalmente seu trabalho nesta semana. Trump não reconhece a vitória de Joe Biden e aparentemente irá dificultar a transferência de poder.

A agência encarregada dos prédios federais, chamada Administração de Serviços Gerais, GSA, na sigla em inglês, tem o papel de assinar a papelada que entrega oficialmente milhões de dólares em recursos e acesso a funcionários do governo, espaço de escritório em agências e equipamentos autorizados para as equipes de transição do eleito.

Emily Murphy, diretora nomeada em 2017 pelo republicano, se nega a assinar e enviar a carta formal que permitirá ao time democrata iniciar os trabalhos com as informações sigilosas de Washington.

Conforme o jornal The Washington Post, essa seria apenas a segunda vez na história moderna da transição de poder que um atraso do tipo acontece. No entanto, na outra vez que isso ocorreu, no ano de 2000 na eleição entre Al Gore e George W. Bush, já havia um pedido formal de recontagem de votos e disputa judicial na Suprema Corte do país.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

“Infelizmente, o projeto Eduardo Coudet acabou”, diz Marcelo Medeiros em entrevista coletiva
A tarifa de lotação em Porto Alegre passa a custar 6 reais e 40 centavos
https://www.osul.com.br/trump-demite-o-secretario-de-defesa-dos-estados-unidos/ Trump demite o secretário de Defesa dos Estados Unidos e impede acesso da equipe de Joe Biden para transição 2020-11-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar