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Mundo Trump diz que conversará com Putin e Zelensky sobre fim da guerra na Ucrânia

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“Isso tem que parar”, disse Trump em entrevista coletiva em seu resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida.

Foto: RS/Fotos Públicas
“Isso tem que parar”, disse Trump em entrevista coletiva em seu resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida. (Foto: RS/Fotos Públicas)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (16) que conversará com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre o fim da guerra na Ucrânia, dizendo que está preocupado com as imagens da carnificina do conflito.

“Isso tem que parar”, disse Trump em entrevista coletiva em seu resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida.

Trump não deu uma resposta direta quando questionado se acreditava que a Ucrânia deveria ceder território à Rússia como parte de um acordo negociado. O presidente eleito disse que grande parte do território em disputa foi reduzido a escombros e levaria um século para se recuperar.

“Há cidades onde não há um prédio de pé, é um local de demolição”, disse ele.

Trump também disse que viu fotos de campos de batalha repletos de corpos que o lembravam de algumas das cenas horríveis da Guerra Civil Americana de 1861-1865. Ele afirmou que gostaria de pôr um fim rápido à guerra, mas tem sido cauteloso nos detalhes. Trump disse à revista Time, em uma entrevista publicada na semana passada, que tinha um “plano muito bom” para ajudar, mas que se o revelar agora “se tornará quase um plano inútil”.

Hamas

Ele disse ainda que teve uma “conversa muito boa” com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a guerra em Gaza. O republicano reiterou que se o Hamas não libertar os reféns até a posse dele, que será no dia 20 de janeiro, “haverá sérias consequências”.

“Como vocês sabem, eu avisei que se esses reféns não voltarem para casa até essa data, ‘haverá sérias consequências’“, destacou.

De acordo com informações israelenses, o Hamas matou 1.200 pessoas e sequestrou mais de 250, incluindo cidadãos com dupla nacionalidade israelense-americana, durante o ataque de 7 de outubro de 2023. Mais de 100 reféns foram libertados através de negociações ou operações de resgate militar israelenses. Dos 100 ainda detidos em Gaza, acredita-se que cerca de metade estejam vivos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, enviou recentemente mais assessores para a região para tentar conseguir um acordo de cessar-fogo. Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns. O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza. Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

 

 

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