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Trump fala em “deter loucura transgênero” já no seu primeiro dia de governo

Trump começará seu segundo mandato no fim de janeiro de 2025. (Foto: Reprodução)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “deter” o que chamou de “loucura transgênero” no primeiro dia de seu segundo mandato, que começa no fim de janeiro de 2025.

“Assinarei ordens executivas para acabar com a mutilação sexual infantil e tirar os transgêneros do Exército e das nossas escolas dos ensinos fundamental e médio”, disse o presidente eleito no AmericaFest, conferência em um ato para jovens conservadores em Phoenix, Arizona, no domingo (22).

Ele também prometeu “manter os homens fora dos esportes femininos”. “Será política oficial do governo dos Estados Unidos que haja apenas dois gêneros, masculino e feminino”, acrescentou.

Trump jogou, assim, lenha na fogueira de um debate que tem chacoalhado a política americana nos últimos anos.

Os estados controlados por democratas e republicanos se movem em direções opostas sobre as políticas voltadas aos transgêneros, como tratamentos médicos e quais livros sobre o tema são permitidos nas bibliotecas públicas ou escolares.

Uma “nova era” se aproxima com sua volta à Casa Branca, assegurou Trump, em meio às promessas que antecipou para seu segundo mandato.

“Em 20 de janeiro, os Estados Unidos virarão para sempre a página de quatro longos e horríveis anos de fracasso, incompetência e decadência nacional, e inauguraremos uma nova era de paz, prosperidade e grandeza nacional”, disse Trump, em alusão à sua posse.

No mesmo discurso, Trump renovou ameaças contra cartéis mexicanos. Ele prometeu que classificará os grupos criminosos como terroristas também no início de seu mandato.

“Vamos fazê-lo imediatamente”, afirmou durante o comício, no qual também afirmou que quer retomar o controle do Canal do Panamá.

Trump retomou uma iniciativa que já tinha mencionado em seu mandato anterior (2017-2021), mas arquivou a pedido do então presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que aceitou cooperar no tema da segurança.

A atual presidente e primeira mulher chefe de Estado do México, Claudia Sheinbaum, rejeita a possibilidade de que as máfias mexicanas sejam designadas como terroristas sob o argumento de evitar uma incursão estrangeira que atente contra a soberania do país.

“Nós colaboramos, coordenamos, trabalhamos juntos, mas nunca seremos subordinados. O México é um país livre, soberano, independente e não aceitamos intervencionismos no nosso país”, disse Sheinbaum também no domingo.

Trum reforçou que assim que assumir o poder lançará “a maior operação de deportação (de migrantes) da história dos Estados Unidos”. As informações são da agência de notícias AFP.

 

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