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Geral Trump falou que quer anexar o Canadá como 51° Estado dos Estados Unidos. Mas político canadense que falar mal de Trump pode perder votos em seu próprio país

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Segundo um interlocutor do governo Lula, o Brasil foi menos atingido do que outros países, como a China, o Vietnã e a União Europeia, que serão taxados, respectivamente, em 34%, 46% e 20%. (Foto: Reprodução)

O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, convocou eleições federais antecipadas e justificou que precisa de um mandato forte para lidar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Carney afirmou que o americano, que demonstra intenção de anexar o Canadá, “quer nos destruir para que os EUA possam nos dominar”.

Novato na política, Carney se tornou primeiro-ministro este mês após vencer as eleições internas do Partido Liberal, realizadas depois da renúncia de Justin Trudeau em janeiro. Como não foi escolhido pelo voto geral, era esperado que ele antecipasse as eleições para legitimar o mandato.

A data da eleição será 28 de abril. Por lei, as eleições poderiam ser realizadas até 20 de outubro.

Ex-presidente do Banco Central do Canadá, Carney antecipou que o eixo de sua campanha visa combater as ameaças comerciais e territoriais do presidente americano. Trump impôs tarifas sobre produtos canadenses e diz em usar “a força econômica” para anexar o país aos EUA.

O premiê prometeu não se reunir com o americano até que ele reconheça a soberania do Canadá. “Enfrentamos a crise mais importante das nossas vidas devido às ações comerciais injustificadas do presidente Trump e suas ameaças à nossa soberania”, afirmou o premiê canadense.

Seu principal adversário nas eleições federais será o líder do Partido Conservador, Pierre Poilievre, que liderava as intenções de voto até janeiro. Os liberais enfrentavam uma perda crescente de popularidade, mas a renúncia de Trudeau e o retorno de Trump nos EUA renovou a força do partido.

Paralelos na história

Segundo pesquisadores, a reversão da desvantagem encontra poucos paralelos na história canadense. Algumas pesquisas mostravam os conservadores 20 pontos a frente dos liberais. “Antes de janeiro, havia uma história: havia um vilão, e esse vilão era Justin Trudeau, e o herói era Pierre Poilievre”, disse David Coletto, presidente da empresa de pesquisas Abacus Data. “Agora, o vilão na mente da maioria dos canadenses é Donald Trump, mas ainda estamos descobrindo quem será o herói.”

Uma explicação dos analistas para a mudança é que a mensagem de Poilievre – de que o “Canadá está quebrado” – não ressoa mais após as ofensivas de Trump. A saída de Trudeau também ajudou a renovar a imagem do Partido Liberal.

Um desafio para o líder conservador, segundo analistas, é que, embora os principais eleitores canadenses não apoiem o presidente americano, há uma parte que o faz, e falar duro com Trump pode causar perda de votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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