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Política Tucanos preveem uma condução mais progressista do partido sob o comando de Eduardo Leite, que assume a presidência do PSDB em fevereiro

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A expectativa é a de que Leite vá acentuar o discurso liberal nos costumes, com temas como igualdade racial e direitos da população LGBTQIA+. (Foto: Divulgação)

Futuro presidente do PSDB, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou o prefeito de Santo André (SP), Paulo Serra, para estabelecer ponte com os tucanos de São Paulo, adversários do gaúcho nas prévias do partido, quando apoiaram o ex-governador João Doria.

Serra foi a principal voz contrária dos correligionários paulistas e atuou como preposto de Leite no diretório local. Na época, angariou apoiadores como o então prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, hoje filiado ao PSD.

Os tucanos paulistas dizem consentir com a passagem de bastão do atual presidente, Bruno Araújo, para Leite, mas desejam “manter o protagonismo” do diretório paulista nos rumos do partido.

Em reuniões com vereadores e deputados paulistas, Leite indicou que a reeleição de prefeitos no Estado de São Paulo, onde o partido comanda a maioria dos municípios, será a prioridade nas eleições de 2024.

Tucanos preveem uma condução mais progressista do partido sob o comando de Leite, que assume a presidência da sigla em fevereiro. A expectativa é a de que ele vá acentuar o discurso liberal nos costumes, com temas como igualdade racial e direitos da população LGBTQIA+, sem abrir mão da retórica abertamente favorável às privatizações e à economia de mercado.

O PSDB anunciou que Leite será o seu próximo presidente em novembro. Após o anúncio, o governador eleito do RS publicou em suas redes sociais que considera “importante para o Brasil que se recupere a força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública”.

Leite também disse que pretende exercer a presidência do partido sem que isso afete o mandato de governador.

Eduardo Leite tem 37 anos, é bacharel em direito, e ingressou na vida política como prefeito de sua cidade natal, Pelotas, no Rio Grande do Sul. Na época, Leite já era filiado ao PSDB.

Em 2018, Leite foi eleito governador do Rio Grande do Sul. Em março, ele renunciou para concorrer às eleições presidenciais, mas perdeu as prévias do PSDB para o ex-governador de São Paulo João Doria. Em outubro, Doria se desfiliou do partido.

Este ano, o PSD chegou a convidar Leite para se filiar à sigla, mas o governador eleito do Rio Grande do Sul preferiu permanecer no PSDB.

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