Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de março de 2021
Uma das funções mais exigidas pelos usuários do Twitter é a edição de tweets. Normalmente, se um usuário posta uma mensagem e um erro ortográfico é encontrado a única opção que resta para corrigir o erro é excluir a postagem e reescrevê-la.
Seja como for, os tweets, por enquanto, não podem ser editados, mas parece que o Twitter trabalha em uma função para dar uma margem de manobra aos usuários desfazer o envio. Isso foi revelado por Jane Manchun Wong, uma especialista em vazamentos para esta rede social.
Segundo Jane, esta nova função permitirá aos usuários desfazer o envio de tweets. Já existe algo semelhante, mas em outras plataformas, já que o Gmail possui uma opção semelhante que permite desfazer o envio de um e-mail por um determinado período de tempo. No Twitter parece que funcionará da mesma forma.
No GIF podemos ver como, ao enviar o tweet, aparece um botão com o texto “Desfazer”. Também é acionado um cronômetro de alguns segundos, que é o tempo que o usuário tem para decidir se o tweet é enviado ou não. O que não está claro é se o tweet é postado no feed e depois removido ou se não aparece no feed até que o tempo expire.
Não é a primeira vez que se fala dessa função. Matt Navarra, consultor de mídia social, publicou em meados do ano passado algumas imagens de uma pesquisa no Twitter em que a plataforma perguntava aos usuários quais funções eles estariam dispostos a pagar e uma delas era desfazer o envio de mensagens. No entanto, essas pesquisas não refletem necessariamente as intenções futuras da empresa que, aliás, já está explorando novos caminhos de monetização.
Venda de tuíte
O diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, colocou à venda seu primeiro tuíte postado na rede social. A maior oferta recebida até agora chega a US$ 2 milhões, o que é um sinal sobre o apetite por essas peças virtuais. “Estou criando minha conta Twttr”, tuitou o fundador da plataforma em 21 de março de 2006.
Dorsey postou um link para a rede social no site “Valuables”, onde os internautas podem fazer uma oferta. A maior feita neste sábado, de US$ 2 milhões, é de Justin Sun, fundador da TRON, uma plataforma de blockchain, a principal tecnologia usada para criptomoedas, e dono do site de streaming BitTorrent.
“O criador de um tuíte decide se deseja emití-lo no blockchain para criar uma versão autenticada exclusiva”, explica o site de leilão de tweets.
Comprar um tuíte significa adquirir “um certificado digital do tweet, único, porque foi assinado e verificado pelo criador”, explica a empresa em sua página de perguntas e respostas.
O tuíte de Dorsey permanece visível para todos, desde que o próprio autor ou o Twitter o mantenham online.
O mesmo acontece com as sequências de vídeo de jogos de basquete, que ainda são visíveis gratuitamente na internet mesmo depois de terem se tornado um “NFT”, um “token não fungível”: um objeto de identidade virtual, autenticidade e rastreabilidade em teoria incontestáveis e invioláveis, graças à tecnologia conhecida como “blockchain”.
Um vídeo de ação de dez segundos do astro da NBA, LeBron James, foi vendido por US$ 208 mil no Top Shot no final de fevereiro.