Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de outubro de 2023
A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, começou a testar uma taxa de assinatura de US$ 1 por ano para novas contas que queiram publicar ou interagir com outros usuários, dizendo que a medida tem o potencial de reduzir o spam, robôs e a manipulação de seu serviço.
O teste, chamado “Not a Bot” (Não é um Bot), foi lançado na Nova Zelândia e nas Filipinas, informou a X em um post publicado em seu blog. Os novos usuários que não pagarem a taxa não poderão realizar determinadas ações no site, incluindo escrever posts, curtir, responder ou marcar como favoritos. As contas antigas não serão afetadas.
“Isso ajudará a avaliar uma medida potencialmente poderosa para nos ajudar a combater bots e spams no X, ao mesmo tempo em que equilibra a acessibilidade da plataforma com o pequeno valor da taxa. Nesse teste, os usuários existentes não serão afetados”, segundo a publicação no blog pela equipe de Suporte.
A empresa com sede em São Francisco (EUA) está em busca de novas fontes de receita desde que foi comprada pelo bilionário Elon Musk no ano passado, que a sobrecarregou com US$ 13 bilhões em dívidas e afastou anunciantes preocupados com a flexibilização das regras de segurança de conteúdo.
Para revigorar o crescimento, a X planeja testar três níveis de seu serviço premium e lançará recursos adicionais que poderão gerar receita, como compras e pagamentos, disse a CEO Linda Yaccarino aos banqueiros no início deste mês.
O plano premium do X, que atualmente custa US$ 7,99 por mês, seria dividido em níveis que permitiriam à empresa cobrar dos clientes valores diferentes, dependendo do número de anúncios exibidos.
Os novos usuários do X nos dois mercados de teste terão que se inscrever no programa “Not a Bot” ou em um nível X Premium, conhecido por dar aos clientes pagantes marcas de verificação azuis, para que possam escrever e interagir com as postagens. Os sites de mídia social já haviam citado as Filipinas como um ponto quente para contas falsas.
“Leia de graça, mas pague US$ 1/ano para escrever”, publicou Musk na rede social após o anúncio. “É a única maneira de combater os bots sem bloquear os usuários reais.”