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Mundo Ucrânia afirma ter feito troca de quase 200 prisioneiros de guerra com a Rússia

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A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes

Foto: Reprodução de vídeo
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes. (Foto: Reprodução de vídeo)

Ucrânia e Rússia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra nessa segunda-feira (30), com Kiev trazendo para casa 189 ex-prisioneiros, relatou o presidente Volodymyr Zelensky nesta segunda.

O líder ucraniano agradeceu aos Emirados Árabes Unidos e outros parceiros por facilitar a troca. “O retorno do nosso povo do cativeiro russo é sempre uma notícia muito boa para cada um de nós. E hoje é um desses dias: nossa equipe conseguiu trazer 189 ucranianos para casa”, expressou Zelensky no aplicativo de mensagens Telegram.

O Ministério da Defesa russo relatou mais cedo nesta segunda-feira a troca de prisioneiros, afirmando que cada lado havia libertado 150 prisioneiros de guerra. Não houve explicação imediata da discrepância nos números relatados.

Zelensky pontuou que os ucranianos que retornaram incluíam soldados, sargentos e oficiais de diferentes áreas da linha de frente e também dois civis capturados no porto sul de Mariupol, levados pelas tropas russas em 2022.

Fotos divulgadas pelo presidente da Ucrânia mostraram dezenas de homens sentados em um ônibus, alguns deles envoltos nas bandeiras nacionais azul e amarela da Ucrânia.

Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.

Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora. As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato. O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

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