Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2022
Até 13 mil soldados ucranianos morreram desde o início da invasão russa em fevereiro, afirmou um assessor do presidente Volodymyr Zelensky. “Temos estimativas oficiais do Estado-Maior (…) que vão de 10 mil a 13 mil”, declarou Mykhailo Podolyak ao Canal 24 ucraniano. Ele disse ainda que Zelensky divulgará os dados oficiais “no momento adequado”.
Em junho, quando as forças russas tomaram o controle da região de Lugansk (leste), Zelensky afirmou que a Ucrânia perdia “de 60 a 100 soldados por dia, mortos em combate, e quase 500 feridos em combate”.
Em setembro, o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, afirmou que 5.937 soldados do país morreram em quase sete meses de combates.
Os dois lados são acusados de minimizar suas baixas para não abalar o moral de seus soldados.
Em novembro, o comandante do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, afirmou que mais de 100 mil militares russos morreram ou foram feridos na Ucrânia. Também disse que as forças de Kiev sofreram baixas similares.
Os números divulgados por Milley, que não foram verificados por fontes independentes, foram os dados mais precisos divulgados por Washington até o momento.
Milhares de civis ucranianos morreram nos combates, os mais violentos registrados na Europa em décadas.
Negociações
O representante do Kremlin, Dmitry Peskov, reiterou que o presidente russo Vladimir Putin permanece aberto para negociações, mas que são inaceitáveis as demandas para que Moscou primeiro tire suas tropas da Ucrânia.
O pronunciamento aconteceu enquanto Putin conversava com o chanceler alemão Olaf Scholz, no final da semana. Em conversa com o chefe de governo alemão, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que os ataques maciços da Rússia às infraestruturas de energia da Ucrânia são “necessários e inevitáveis”. Putin ainda denunciou a postura “destrutiva” do Ocidente em apoiar o governo ucraniano.
As Nações Unidas enviaram inspetores examinar o impacto dos ataques contra a infraestrutura estratégica da Ucrânia e investigam se a tática poderia ser equiparada a crimes de guerra.
Além de Scholz, o presidente norte-americano Joe Biden também se pronunciou indicando estar disposto a conversar com Putin, caso a Rússia demonstre sério interesse em encerrar a invasão e sair da Ucrânia.
Peskov disse que a Rússia “obviamente” rejeita a ideia. “A operação militar continua”, insistiu.