Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de fevereiro de 2022
Final da Liga dos Campeões volta à França.
Foto: ReproduçãoApós reunião do Comitê Executivo da Uefa, na manhã desta sexta-feira (25), a entidade decidiu por transferir a final da Champions League, marcada para o dia 28 de maio.
O jogo que até então aconteceria em São Petersburgo, na Rússia, agora acontecerá no Stade de France, em Paris.
“A Uefa deseja expressar os seus agradecimentos e apreço ao Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, pelo seu apoio pessoal e empenho em transferir o jogo mais prestigiado do futebol europeu de clubes para França num momento de crise sem precedentes”, informou a instituição em nota.
Futebol na Ucrânia
A Uefa ainda afirmou que, em parceria com o governo francês, “apoiará totalmente os esforços de várias partes interessadas para garantir o resgate de jogadores de futebol e suas famílias na Ucrânia”.
O Comitê Executivo da entidade também decidiu que clubes e seleções da Rússia e da Ucrânia deverão realizar em estádios neutros os jogos que seriam “em casa”. A medida entra em vigor imediatamente e dura “até nova ordem”.
“O Comitê Executivo da Uefa decidiu ainda permanecer de prontidão para convocar novas reuniões extraordinárias, regularmente sempre que necessário, para reavaliar a situação legal e factual à medida que evolui e adotar novas decisões conforme necessário”, conclui o comunicado.
Entenda o conflito
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país.
Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.
De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.