É importante ressaltar que não há cura para este tipo de doença e tende a evoluir com o passar dos anos. Os especialistas podem prescrever remédios que reduzem os sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente.
Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 25 de fevereiro de 2023
Bruce Willis deixou diversos trabalhos finalizados desde que anunciou sua aposentadoria em 2022, após receber um diagnóstico de afasia, que recentemente progrediu para um caso de demência frontotemporal. Último trabalho rodado pelo ator, o thriller de ação e ficção científica “Assassin” acaba de ter seu primeiro trailer e data de estreia revelada.
Dirigido por Jesse Atlas, o longa chega aos cinemas americanos e em VOD (video on demand) no dia 31 de março. Não há previsão de lançamento no Brasil. Os últimos filmes do ator vêm sendo lançado diretamente no streaming ou em VOD por aqui.
O elenco conta ainda com Dominic Purcell e Andy Allo. A trama acompanha um homem que morre em um experimento militar e um soldado das forças especiais que assume a missão de descobrir o responsável pela morte.
Após a confirmação de seu diagnóstico, Willis anunciou sua aposentadoria imediata do cinema para se dedicar à família. Mas uma pergunta ficou no ar: como o ator conseguiu esconder sua doença em seus filmes mais recentes como “No escape” ou “Dangerous lands”.
Segundo a imprensa estrangeira, o ator já apresentava sintomas de afasia durante suas últimas gravações, mas evitou desistir e tentou esconder os sintomas no set de filmagem o melhor que pôde. Ele queria continuar a fazer cinema e, nesse processo, passou a optar por papéis em que se limitava a falar. Em alguns momentos, teria esquecido diálogos de seus personagens e, por vezes, se mostrado desconcertado no ambiente de trabalho.
A doença avança a passos largos, mas Bruce recorreu a alguns truques que conseguiram disfarçar nas telas o seu distúrbio, que acarreta dificuldades na fala, nos gestos e na escrita. Um de seus métodos foi ouvir suas falas por meio de um fone escondido em seu ouvido.
A demência frontotemporal, ou DFT, é um conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, chamados de lobos frontais. Esses distúrbios cerebrais provocam alterações de personalidade, de comportamento e levam à dificuldade de compreender e de produzir a fala.
Este tipo de demência é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas, ou seja, piora com o passar do tempo, e acontece principalmente em pessoas a partir dos 45 anos. Não se sabe a causa especifica dela, mas acredita-se que ela esteja relacionada a modificações genéticas transmitidas de pais para filhos.
Geralmente, a própria família do paciente é quem observa os primeiros sinais e sintomas da doença, pois eles surgem de modo sorrateiro e vão ficando piores e mais intensos no decorrer dos anos. Eles podem incluir mudanças comportamentais, ou seja, mudanças de personalidade, como uma maior impulsividade, a pessoa pode ficar agressiva, compulsões, perda de inibição, irritabilidade e falta de interesse nas pessoas.