Ícone do site Jornal O Sul

Últimos capítulos

Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, é um dos poucos que tem coragem de falar. (Foto: Reprodução)

Termina hoje a propaganda eleitoral em rádio e TV, que se iniciou a 31 de agosto. Houve pausa após o 1º turno, reiniciando-se no dia 12 deste mês. Vimos promessas irrealizáveis, baterias de mentiras e chavões surrados na maioria dos espaços. Virou, mais uma vez, um desfile enfadonho de candidatos.

O voto já é obrigatório. A programação em rede tornou-se uma imposição anacrônica e deu origem à expressão poluição eleitoral.

Confinamento

Muitos dos ouvintes e telespectadores gostariam de desligar os aparelhos durante a propaganda eleitoral e levar cadeiras às calçadas para conversar com familiares e vizinhos. Até isso a insegurança pública subtraiu dos hábitos.

Definição

A frase que sintetiza a campanha eleitoral na era das notícias falsas: bárbaros são os outros.

Perceberam o risco

Ao contrário de anos anteriores, candidatos não repetiram o tradicional pedido de sacrifício à população. Sabem o que ouviriam como resposta.

Enfim

O acordo do ajuste fiscal do Rio Grande do Sul está pronto para ser assinado em Brasília, o que ocorrerá até a metade de novembro.

Governos relapsos

Na última semana de outubro de 1998, o presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou pacote de ajuste fiscal, que incluía aumento de impostos. Com as medidas, o governo garantiu que a taxa anual de juros, fixada em 42 por cento, cairia para 20 por cento. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, declarou que “a crise levou o país a editar agora medidas que poderiam ter sido adotadas de forma mais lenta. Porém, o tempo do gradualismo acabou.”

Reprise do filme

O argumento de Malan, há 30 anos, poderá ser repetido pelo futuro ministro da Fazenda, diante do crescimento do déficit público, do volume assustador da dívida pública e do rombo na Previdência Social. Quer dizer, as mudanças graduais foram desprezadas e um choque não estará fora de propósito.

Sem rodeios

Ainda sobre Fernando Henrique Cardoso. Ao se eleger presidente, em outubro de 1994, disse: “É ilusão pensar que a popularidade depende de medidas populares.”

Terra do exagero

Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, não teme puxão de orelhas e diz: “Além da enorme carga tributária, o governo impõe às empresas brasileiras impostos ocultos que só existem em razão da irracional complexidade do sistema tributário brasileiro. Nossas empresas gastam quase seis vezes mais tempo para cumprir as normas tributárias e trabalhistas que suas concorrentes latino-americanas: 1.958 horas, contra 332 horas.

Se mais líderes empresariais tivessem a mesma coragem, o rumo do país seria melhor.

Costume do 1º lugar

“As notícias falsas na campanha eleitoral talvez não tenha precedentes no mundo.” A avaliação da presidente da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA) para as eleições brasileiras, Laura Chinchilla, não pode ser esquecida na segunda-feira. Se isso acontecer, vai se repetir de modo mais forte na campanha de 2020.

Sobra dinheiro

Lançado a 4 de maio de 1995, o Jornal do Senado chegou ontem à edição número 5 mil. O último levantamento divulgado mostra que a gráfica do Senado tem 1.100 servidores.

Há 65 anos

A 26 de outubro de 1953, o presidente da República, Getúlio Vargas indicou João Goulart para ser seu sucessor. A segunda opção de Vargas era Osvaldo Aranha. Faltavam mais de dois anos para se encerrar o mandato.

Precisam cumprir

A cada campanha eleitoral, candidatos ressuscitam o escritor Victor Hugo que escreveu: “Não há nada como um sonho para criar o futuro”.

Sair da versão mobile