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Geral Um brasileiro se declarou culpado nos Estados Unidos por ter escondido 17 milhões de dólares embaixo de um colchão

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Imagem retirada do vídeo de interrogatório mostra o brasileiro Cleber Rocha, preso nos EUA com milhões de dólares sob um colchão. (Foto: Reprodução)

Um brasileiro cuja prisão levou as autoridades dos Estados Unidos a descobrirem US$ 17 milhões escondidos sob um colchão se declarou culpado nesta quinta-feira (19) de ter tentado lavar fundos ligados a um dos maiores esquemas em pirâmide da história. Anteriormente, foi divulgado que a quantia descoberta seria de US$ 20 milhões.

Cléber Rene Rizério Rocha, que procuradores disseram ter tentado ajudar a tirar dinheiro dos EUA que um cofundador da TelexFree Inc deixou para trás ao fugir do país, assumiu sua culpa perante um tribunal federal de Boston.

Rocha admitiu as acusações de conspiração e lavagem de dinheiro, cada uma acarretando penas de até 20 anos de prisão. Os procuradores concordaram em recomendar uma sentença de 40 meses com base em sua cooperação. A sentença deverá ser divulgada em 7 de dezembro.

O caso do réu de 28 anos derivou de uma investigação sobre a TelexFree, uma empresa sediada em Massachusetts que vendia serviços de telefonia via internet e foi fundada por James Merrill, um cidadão norte-americano, e o brasileiro Carlos Wanzeler.

Os procuradores disseram que a TelexFree era um esquema em pirâmide que fazia pouco ou nenhum dinheiro vendendo seus serviços e recebeu milhões de dólares de milhares de pessoas que pagavam para se cadastrar para ser “promotores” e publicar anúncios on-line para a companhia.

A TelexFree pediu falência em abril de 2014, com dívida de 5 bilhões de dólares a seus participantes, de acordo com procuradores. No total, cerca de 965 mil vítimas nos EUA, Brasil e outros países perderam 1,76 bilhão de dólares com o fracasso da companhia, segundo eles.

Merrill foi preso em maio de 2014 e se declarou culpado de conspiração e fraude eletrônica em outubro. Wanzeler fugiu para o Brasil em 2014 e não pode ser extraditado.

De acordo com a queixa criminal, uma pessoa atuando em nome de um sobrinho de Wanzeler abordou uma testemunha que cooperava com as autoridades para falar sobre a lavagem de um dinheiro que estava nos Estados Unidos, utilizando contas em Hong Kong e movimentando os fundos para o Brasil.

A intermediária disse à testemunha que ela queria 40 milhões de dólares transferidos para fora do país porque a mulher de Wanzeler, que ainda morava nos EUA, estava entrando com pedido de divórcio e sabia onde o dinheiro estava localizado, segundo a queixa.

Em 31 de dezembro, Rocha, atuando como mensageiro para o sobrinho de Wanzeler, foi para os EUA e subsequentemente encontrou-se com a testemunha, à qual ele deu 2,2 milhões de dólares em uma maleta, de acordo com autoridades.

Após o encontro, agentes federais seguiram Rocha a um complexo de apartamentos em Westborough, Massachusetts.

Depois da prisão do suspeito, eles retornaram ao apartamento e descobriram uma “quantidade substancial de dinheiro” escondido sob um colchão, segundo a queixa.

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