Domingo, 14 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de outubro de 2017
Que o Reino Unido tem um interesse especial por escândalos sexuais não é novidade. O tema, inclusive, tem sido abordado incansavelmente por tabloides ao longo dos anos. Mas o último incidente desse tipo na terra da rainha tem chamado atenção dos jornais populares por dois ingredientes não muito comuns: o local onde ocorreu e o envolvimento da área de segurança nacional.
Os protagonistas são Stuart Armstrong, 41 anos, comandante de um submarino nuclear da Marinha britânica, e a tenente e engenheira de armas Rebecca Edwards, 25. As relações sexuais entre os dois se deram exatamente no submarino, o HMS Vigilant, que carrega mísseis Trident, enquanto ele cruzava o Atlântico.
A descoberta do caso abriu uma crise a bordo. Cinco oficiais entregaram o cargo, em protesto contra a violação da conduta militar no HMS Vigilant, de acordo com o “Daily Mail”. Rebecca e Armstrong foram detidos quando o HMS Vigilant aportou nos EUA no mês passado. Eles foram enviados de volta ao Reino Unido.
Um inquérito militar foi aberto. Rebecca, que se qualificou como tripulante de submarino no ano passado, pode ser expulsa da Marinha. Armstrong, que foi posto em licença, pode ter o mesmo destino.
O incidente pode ser ainda mais grave. A Marinha investiga se Michael Seal, subcomandante do HMS Vigilant, também teve relacionamento sexual com outra tripulante do submarino, contou o “Sun”.
Redes sociais
Após o escândalo, segundo o “Sunday Express”, todos os tripulantes do submarino receberam ordem do comando da Marinha para apagar as suas contas em redes sociais. A família da tenente acusa Armstrong de usar a sua patente para forçar Rebecca a ter relacionamento sexual com ele. Conforme os parentes, ela foi uma “presa fácil” para o comandante do submarino.
As mulheres servem em navios da Royal Navy, a Marinha real britânica, desde 1990. Só a partir de 2014, no entanto, é que a presença feminina foi autorizada em submarinos.