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Geral Um estudo apontou que o comércio mundial de armas cresceu 10% nos últimos cinco anos. O Brasil ocupa a 24ª posição, com 0,3% do total comercializado no mundo

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Os Estados Unidos são o maior exportador mundial. A Índia é a principal importadora. (Foto: Reprodução)

O comércio mundial de armas cresceu 10% no período entre 2013 e 2017 na comparação com os cinco anos anteriores, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo.

O relatório reafirma a condição dos Estados Unidos como maior exportador mundial e coloca a Índia como principal importadora. Além disso, o estudo mostra um aumento do fluxo de armas na Ásia, Oceania e no Oriente Médio. Por outro lado, a movimentação cai quando analisadas a África, a América e a Europa.

Os Estados Unidos aumentaram suas exportações em 25% nos últimos cinco anos, sendo responsáveis por 34% do total do comércio mundial, e se distanciaram da Rússia, segunda colocada no ranking, com 22%.

O Oriente Médio, com a Arábia Saudita à frente, foi o destino de quase metade das exportações de armas dos Estados Unidos, que, para “resistir” à crescente influência da China na Ásia e na Oceania, elevou em 557% as vendas para a Índia.

“Graças aos acordos assinados pela administração (de Barack) Obama, o fornecimento de armas dos EUA atingiu em 2013-2017 o nível mais alto desde o fim da década de 1990. Esses e outros contratos fechados em 2017 garantirão o país como o maior exportador nos próximos anos”, apontou o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo.

A redução das compras de alguns dos principais parceiros da Rússia, como a Argélia e a China, fez com que as exportações do país caíssem 7,1% no período avaliado pelo estudo.

França (6,7%), Alemanha (5,8%) e China (5,7%) seguem no ranking de exportadores. O Brasil ocupa a 24ª posição, com 0,3% do total comercializado no mundo. No entanto, as exportações brasileiras caíram 20% nos últimos cinco anos, segundo o relatório.

O estudo ressalta três países que tiveram um crescimento substancial de suas exportações: Israel, com alta de 55%, Coreia do Sul, com 65%, e Turquia, com 145%.

Entre os importadores, além da Índia, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo destaca a Arábia Saudita, segunda maior compradora de armas do mundo, com uma alta de 225% nos últimos cinco anos. Na sequência vem Egito, Emirados Árabes e a China.

Estados Unidos

Os protestos na Flórida e em frente à Casa Branca de alunos da escola de Parksland, onde um jovem matou 17 pessoas e feriu 14 no mês passado, ecoaram no governo do presidente norte-americano Donald Trump. Pela primeira vez em um ano, Trump falou em mudanças. Em um evento em Washington, ele voltou a afirmar que é preciso mais proteção para as crianças.

Além disso, anunciou ter assinado um documento recomendando que o Departamento de Justiça proponha uma lei ao Congresso que proíba o uso dos chamados “bump stocks”, dispositivos que permitem que fuzis semiautomáticos disparem rajadas contínuas e passem a funcionar como armas automáticas.

Nos últimos cinco anos foram registrados cerca de 300 tiroteios dentro das escolas norte-americanas, segundo estatísticas oficiais. Mas a pressão por mudanças aumentou depois do massacre na escola da Flórida. Pais, alunos e professores fizeram marchas e protestos cobrando mudanças nas regras sobre a venda de armas.

tags: Brasil

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