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Um homem foi preso em Porto Alegre durante operação da Polícia Federal contra a pornografia infantil na internet

O esquema consistia na legalização de terras griladas no Oeste do Estado. (Foto: PF/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) cumpriu em Porto Alegre, nesta quinta-feira (3), um mandado de busca e apreensão no âmbito de um inquérito sobre o compartilhamento de imagens de pornografia envolvendo crianças e adolescentes em redes da chamada “deep-web” (espécie de ambiente paralelo na internet, ao qual têm acesso somente profundos conhecedores de tecnologia digital). Um homem de 39 anos foi preso em flagrante.

Segundo a corporação, ele armazenava arquivos com conteúdos envolvendo pedofilia. O suspeito teve recolhidos celulares, computadores e outros itens, que serão submetidos à perícia.

Por meio de nota publicada em seu site, a PF reiterou que vem monitoramento postagens criminosas de usuários de redes sociais e da própria “deep-web”, a fim de para reprimir esse tipo de prática e identificar envolvidos.

Não foram informados, no entanto, a identidade e nem o local da capital gaúcha onde foram cumpridas as ordens judiciais.

“Saidinha de banco”

Já a Polícia Civil gaúcha deflagrou na Região Metropolitana uma operação contra o crime popularmente conhecido como “saidinha de banco”, por meio do qual pedestres são assaltados na rua após sacarem dinheiro em caixas eletrônicos ou instituições bancárias. Foram cumpridas ordens judiciais em Porto Alegre, Canoas e Cachoeirinha.

Ao todo, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva. A investigação demandou três meses até apurar a autoria dos crimes e identificar pelo menos 15 vítimas da quadrilha. Em sua maioria, os alvos dos roubos eram idosos e mulheres que sacavam o auxílio emergencial.

Durante as diligências foram apreendidas inúmeras provas dos crimes, como os veículos utilizados nos roubos, sendo um automóvel e uma motocicleta, além de roupas, capacetes e mochila. Ainda, no cumprimento das ordens judiciais também foram apreendidas duas armas de fogo, munição, dinheiro em espécie e drogas.

De acordo com as investigações, cada um dos presos na data de hoje possuía uma tarefa específica na realização dos roubos, desde o monitoramento junto às agências bancárias até a subtração do dinheiro, mediante grave ameaça, e com emprego de arma de fogo, ou apoio na fuga.

(Marcello Campos)

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