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Brasil Um médico foi condenado por um resultado errado em um exame de sífilis e terá de pagar 20 mil reais de indenização ao paciente

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Diagnóstico levou a fim de relacionamento. (Foto: Reuters)

Um médico de São Carlos, no interior paulista, foi condenado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a pagar R$ 20 mil de danos morais a uma paciente por erro em um exame laboratorial. Após o parto, a mulher foi informada pelo profissional que ela tinha sífilis. A mãe e o bebê teriam que passar por tratamento para a doença.

Onze dias depois foi comprovado que o diagnóstico estava equivocado, mas a comunicação inicial do médico levou ao rompimento do relacionamento da paciente com seu marido por suspeita de traição, já que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível. O caso aconteceu em dezembro de 2009.

Segundo a família, o médico não fez a ressalva de que o exame poderia ser inconclusivo e de que o diagnóstico dependeria de novas análises clínicas. Eles também disseram que o profissional comunicou o resultado na frente de outras pessoas que estavam no quarto com a mulher.

Erickson Gavazza Marques, desembargador da 5ª Câmara de Direito Privado, manteve a sentença da 4ª Vara Cível de São Carlos e disse que ficou caracterizado o erro no diagnóstico e o dano psicológico causado à paciente e sua família. “Não se pode deixar de reconhecer que o diagnóstico equivocado e a ausência das devidas informações ou mesmo a divulgação do diagnóstico à paciente antes da contraprova gerou dano moral, pois houve suspeita de traição que levou os autores até mesmo a romper o relacionamento.”

Pais acusam Hospital das Clínicas de negligência

Um casal de Ribeirão Preto (SP) acusa o Hospital das Clínicas de negligência ao submeter o filho deles, de 3 meses, a uma cirurgia supostamente desnecessária no intestino. Giovani Orsini morreu no dia seguinte ao procedimento em decorrência de meningite.

O Hospital das Clínicas informou apenas que está verificando o que ocorreu durante o atendimento do paciente.

“Eu tenho médico na família, pediatra na família, e ele falou: fizeram tudo errado com o seu filho. Desde que tenham uma suspeita de meningite, pneumonia, não podem operar, teriam que ter feito o exame primeiro. Isso deixou a gente muito revoltado”, diz a mãe do bebê, Sabrina Sakaue.

Sabrina conta levou o filho até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em 21 de abril, porque o menino chorava muito. O médico diagnosticou infecção no ouvido e receitou medicação para ser aplicada em casa. Dois dias depois, o sintoma persistia e a família retornou à UPA.

Dessa vez, a equipe suspeitou de intussuscepção intestinal, quando parte do intestino se dobra sobre outra, e encaminhou Giovani à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas, onde o bebê foi isolado e submetido a exames.

“Eles isolaram meu filho, falando que poderia ter intussuscepção, meningite, poderia ter várias coisas. Eles tiraram o sangue dele e, logo em seguida, passaram para o ultrassom. Eles falaram que já sabiam o que era e prepararam o mais rápido possível para fazer a cirurgia”, relembra.

O advogado da família, José Augusto Aparecido Ferraz, diz que ingressará com ações na Justiça para exigir indenização por danos morais e pedir a condenação da equipe que atendeu Giovani por homicídio culposo.

A defesa também encaminhará os laudos ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) para que apure a conduta os médicos. (AG)

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