Dwight Eisenhaver, comandante geral das tropas aliadas, na 2ª Guerra Mundial, realizou uma reunião ultra secreta na pequena cidade de Dunquerque (FR). Lá, iria ocorrer, na data que combinaram os vários militares de alta graduação, o Dia D, que seria o momento em que tropas aliadas pensaram que poderia ser a porta a abrir-se “utilizando-se, até que enfim, os recursos humanos e materiais que os fariam, segundo era crença geral, mais fortes do que os nazistas”.
A reunião contou, exclusivamente, com militares de países aliados que estivessem num nível hierárquico de quatro estrelas e que profissionalmente fossem acostumados a comandar tropas de, no mínimo, 50 mil homens. Participou um número expressivo de norte-americanos, ingleses, canadenses, belgas, holandeses, etc. Enquanto isso, a França, numa mancha que se tornou impossível de ser omitida na história gaulesa, praticamente abriu mão de qualquer combate com os nazistas, que foram ocupando todo o país, inclusive passando pelo que se dizia inexpugnável; isto é, a linha Maginot, em prazos tão curtos que os próprios alemães jamais tinham previsto. Paris, depois de uma discussão até pública, seduziu os alemães que se dividiam entre os que achavam fundamental para favorecer a imagem da sua vitória incinerarem a cidade e os que, até por razões de respeito histórico, não admitiam a destruição da capital francesa.
No entanto, a França não tomou nenhuma medida para, pelo menos, dificultar a avançada nazista. O general Petain, que foi presidente da França e homenageado como grande herói nacional na guerra de 1914-1918, aderiu de maneira incrível ao comando germânico e passou a ser uma espécie de presidente honorário do país.
Enquanto isso, Dwight Eisenhaver, guerreiro vitorioso, tinha o peito coberto de medalhas que representavam vitórias nos campos de luta onde várias vezes se sacrificara em favor dos seus liderados. O que se dizia dele é que medalhas e brasões, que os tinha em grande quantidade, nem um fora ganho por assiduidade, mas por vitórias e por um feitio de arriscar-se em favor da causa a que estava vinculado. Por outro lado, nas forças armadas aliadas, havia outro grande destaque com um estrategista e homem de combate. Falo no general Douglas McArthur, que, de origem inglesa, dizia-se que, em público, elogiava muito Eisenhaver; nas reuniões reservadas, preferia criticar o americano.
McArthur também foi uma peça decisiva na 2ª Guerra. Assumiu a defesa de todo o território africano, que Hitler estabelecera que era fundamental que os alemães assumissem. McArthur teve que lutar no território africano de ponta a ponta, com batalhas sucessivas frente ao, talvez, melhor general germânico, famoso Rommel. As vitórias de McArthur enfraqueceram toda a estratégia que estava programada pelo comanda nazista, já que, depois de um início de invasão na África, McArthur teve vitórias definitivas que, praticamente, determinaram a retirada das tropas alemãs do continente africano.
Terminada a guerra, Eisenhaver voltou aos EUA, sua terra. Em Nova Iorque, o povo fê-lo desfilar pelas ruas, enquanto milhões o aplaudiam e saudavam. Até essa data, 1945, foi a maior recepção que NY prestou a um cidadão. Deram-lhe o título votado pela assembleia local de herói por competência, idealismo e coragem. Em todo o mundo, a não ser nas áreas dominadas por nazistas e fascistas, teve homenagens de grande porte e tornou-se cidadão honorário de várias nacionalidades.