“Confesso a vossa excelência que eu não li. (…) Eu sou um cidadão desse tempo e eu não posso deixar de reconhecer todos os fenômenos sociais e humanos. Respeito muito vossa excelência, tenho amigos e amigas que têm casamento homoafetivo, o casamento como um contrato na contemporaneidade entendido, hoje assim entendido na via jurídica’, disse.
Aras complementou sua resposta cumprimentando a família de Contarato:
“No mais os meus respeitos a vossa excelência, a vossa família, aos vossos filhos, que são tão iguais quanto os meus. E nem acredito em cura gay, me permita complementar”, respondeu o subprocurador.
Aras ainda afirmou que os cidadãos devem ter direito de livremente escolher sua opção sexual.
“Eu não entendo essa dinâmica intitulada cura gay como algo científico. Eu entendo que a medicina já busca em várias áreas compreender a identidade de gênero não só a partir de homem e mulher, mas compreender o direito sagrado de cada cidadão a escolher na idade adequada sem influência de quem quer que seja a sua opção de gênero. Cura gay é uma dessas artificialidades pela qual eu não tenho nenhuma consideração de ordem científica”, disse.