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Um turista brasileiro de 17 anos é denunciado por vandalismo no Coliseu, em Roma

O Coliseu é um dos pontos turísticos mais visitados da capital italiana. (Foto: Reprodução)

Um adolescente brasileiro de 17 anos foi denunciado na Itália por vandalismo, depois de ser flagrado na última segunda-feira (16) gravando a inicial de seu nome (“G”) em uma das paredes internas do Coliseu, em Roma. O Coliseu é um dos pontos turísticos mais visitados da capital italiana e uma das sete maravilhas do mundo moderno.

O jovem foi interceptado por policiais no anfiteatro marcando as iniciais com uma pedra. Segundo a agência de notícias Ansa, ele responderá em liberdade. De acordo com o jornal “Repubblica”, desde fevereiro de 2017 outros quatro estrangeiros – da Austrália, da Alemanha, do Equador e da França – tentaram deixar marcas nas paredes do Coliseu.

Concluído em 80 d.C., o Coliseu foi o maior anfiteatro construído durante o império romano. Em seu auge, tinha capacidade para cerca de 50 mil espectadores. O anfiteatro foi palco de lutas sangrentas de gladiadores, duelo de feras, caçadas a animais exóticos e execução de criminosos.

Seu nome original era “Anfiteatro Flávio”, mas acabou conhecido por seu nome atual por causa de uma estátua literalmente colossal do imperador Nero que existia nas proximidades do anfiteatro.

Imigrantes

Duas embarcações com 450 imigrantes vindos da Líbia para Itália estão junto à ilha Sicília, à espera que o governo italiano transfira estas pessoas para outros países europeus, como Malta, França e Alemanha.

Na madrugada de sábado (14), 450 imigrantes foram transferidos para navios militares após terem chegado de barco à ilha italiana de Lampedusa, no Mediterrâneo central, vindo da Líbia. Aquelas embarcações estão junto ao porto de Pozzallo, na Sicília, relata a imprensa local.

Em causa estão os navios “Monte Sperone”, da Guardia di Finanza, a força policial italiana para as fronteiras e crimes fiscais, e “Protector”, da agência de controlo de fronteiras europeia Frontex, que têm a bordo 176 e 266 imigrantes, respetivamente.

De acordo com a imprensa local, uma equipe médica observou os ocupantes da embarcação “Monte Sperone”, entre os quais crianças, mas não retirou nenhum dos imigrantes por motivos de saúde.

Até ao momento não se sabe qual o destino de todos, mas, dos 450 totais, 100 imigrantes serão transferidos para França e Malta, países que receberão 50 cada após terem aceitado o pedido enviado por carta pelo primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte.

Entretanto, também a Alemanha acedeu ao pedido, afirmando que, “com vista às negociações em curso para uma maior cooperação bilateral em questões de asilo” irá receber 50 pessoas.

O governo italiano, composto pela Liga de Matteo Salvini e o Movimento 5 Estrelas, espera que as restantes pessoas sejam acolhidas por outros países europeus. “Em breve chegará a [manifestação de] disponibilidade de outros países europeus”, estimou Giuseppe Conte, considerando que a que já foi demonstrada por alguns Estados é um “resultado importante” e indica que “Itália começa a ser ouvida na Europa”, de onde espera um maior compromisso sobre o tema das imigrações.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Enzo Moavero Milanesi, começou a contactar embaixadas de outros países europeus para “solicitar disponibilidade aos respetivos governos para acolherem uma parte destes imigrantes”.

Um barco de pesca antigo partiu na semana passada da costa da Líbia, perto da fronteira com a Tunísia, para se dirigir a Malta, mas acabou por mudar a rota e rumo com destino às ilhas italianas de Lampedusa e Linosa.

Após chegarem a Lampedusa, os imigrantes foram transferidos para aquelas embarcações, à exceção de oito – incluindo crianças e mulheres, uma das quais grávida -, que foram hospitalizados, alguns dos quais com sintomas de desnutrição.

 

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