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Mundo Uma enfermeira é suspeita de injetar morfina em bebês prematuros na Alemanha

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Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. (Foto: Reprodução)

Uma enfermeira alemã, suspeita de ter injetado morfina em cinco bebês prematuros, foi detida nesta quinta-feira (30) na cidade de Ulm, no Sul da Alemanha, anunciou a polícia, que informou que as cinco crianças sobreviveram.

Christof Lehr, promotor na cidade alemã, afirmou que a mulher foi detida por “tentativa de assassinato” dos cinco bebês. A polícia encontrou no armário da enfermeira no hospital de Ulm uma seringa que continha leite materno e restos de morfina.

Os cinco bebês tinham entre um dia e um mês de vida e teriam recebido a morfina em dezembro, na unidade de prematuros do centro médico.

Outro caso

Em 2018, uma enfermeira de 28 anos, identificada como Lucy Letby, foi presa sob suspeita de assassinar oito bebês e de tentar matar outros seis no hospital Countess of Chester, na Inglaterra.

A prisão, cujos detalhes não foram revelados, ocorreu cerca de um ano após o início da investigação e cerca de dois anos depois de os altos índices de mortalidade no hospital terem começado a levantar suspeitas.

A investigação averiguou as mortes de 17 recém-nascidos na unidade neonatal, entre março de 2015 e julho de 2016.

Também englobou 15 “colapsos não-fatais” – casos em que a saúde da criança piora gravemente, mas ela sobrevive.

Os casos investigados envolvem famílias da região de Cheshire e do Norte do País de Gales.

Paul Hughes, detetive que trabalhava no caso à época, disse que a investigação era altamente complexa e muito sensível, e que os policiais estavam fazendo “o possível para tentar estabelecer em detalhes o que levou a essas mortes”.

Em uma entrevista concedida em 2013 ao jornal local The Standard, a enfermeira disse que começou a trabalhar na unidade ainda como estagiária, em um período de três anos de treinamento antes de se graduar, em 2011, como enfermeira infantil na Universidade de Chester.

Após a formatura, ela continuou como parte da equipe e disse que sua função envolvia “cuidar de uma variada gama de bebês que requerem diferentes níveis de cuidado”. “Alguns ficam aqui (no hospital) por alguns dias, outros ficam por muitos meses”, declarou ela na época e acrescentou: “Eu gosto de vê-los progredindo e de apoiar as famílias deles.”

A polícia foi chamada a investigar a morte de oito bebês em maio de 2017 – um inquérito que desde então foi ampliado para incluir mais nove.

Daniel Wainwright, jornalista de dados da BBC News, lembra que, em 2017, o Countess of Chester estava em meio a 21 hospitais instados a investigar taxas de mortalidade acima da média.

Os autores do relatório MBRRACE-UK (Mães e Bebês: Redução de Risco através de Auditorias e Perguntas Confidenciais no Reino Unido) analisaram os natimortos – ou seja, bebês que morreram ainda no útero ou durante o parto – e as mortes neonatais no Reino Unido em 2015.

Eles descobriram, então, que o Countess of Chester Hospital NHS Foundation Trust tinha uma taxa de mortalidade neonatal de 1,91 para cada mil nascidos vivos naquele ano.

O índice era o mais alto quando comparado ao de outros hospitais de tamanho similar, com média de 1,27 mortes neonatais para cada mil nascidos vivos.

O hospital também tinha um índice de 5,42 mortes perinatais – mortes nas quatro primeiras semanas de vida – para cada 1.000 nascimentos, incluindo natimortos. A média para maternidades de tamanho semelhante era de 4,73 mortes por 1.000 nascimentos.

O diretor médico do hospital, Ian Harvey, disse na época que pedir à polícia que investigasse as mortes não foi uma decisão fácil, mas que precisou ser tomada para que pudessem entender o que havia acontecido.

 

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