Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2017
A Escala se prepara para receber 2018 de cara nova. Encerrando o processo de mudança operacional iniciado em 2015, a agência lança novo posicionamento e identidade visual alinhados a este momento. O conceito “é tudo sobre pessoas” chega para reforçar a atenção e orientar o foco de suas atividades. “Uma obviedade, mas que de tão óbvia, de vez em quando, se perde na correria do nosso cotidiano”, esclarece o diretor-geral, João Miragem.
A mudança da identidade visual é uma declaração de que hoje existe uma Escala diferente daquela de dois anos atrás. O novo posicionamento chega com um discurso que explana sobre diversas esferas da relação interpessoal. Mais direto, fala sobre ser mais humilde, ter menos ego e agregar e valorizar o talento de todas as pessoas. O logo também foi transformado. Em cores diversas, o “E” agora simboliza o sinal de mais (+), trazendo a ideia que se está sempre agregando pessoas e talentos. “Acreditamos que trazer mais cor para a Escala, nesta etapa, traduziria esta pluralidade, vivacidade e energia que estamos construindo com as pessoas ao nosso redor, seja equipe, clientes ou mercado”, explica o diretor de Criação Saulo Barbosa.
De pessoas para pessoas
O processo iniciado em 2015 partiu da necessidade de revisar os procedimentos internos da agência, principalmente o processo criativo dos trabalhos. Analisou-se metodologias existentes, tanto em processos criativos de outras agências, quanto de outras áreas como a arquitetura, o design e o teatro. Foi ouvida também a equipe interna que trouxe referências sobre suas diferentes experiências.
Com base nesse estudo, construíram um modelo adaptado à realidade da Escala e àquilo que acreditavam traduzir esta nova fase pela qual estavam passando. O foco são as pessoas. Logo, o processo criativo deveria, de alguma forma, também contemplar essa premissa. As áreas passaram a trabalhar juntas na construção dos trabalhos a partir do momento que este entra na agência, compartilhando visões e experiências. “No momento em que recebemos o briefing, reunimos todas as áreas desde o atendimento, o planejamento, a criação, a mídia até o pessoal de produção e tecnologia, dependendo do perfil do projeto. Até a criação em si agora é feita com participação ativa das equipes de planejamento e mídia, a fim de que seja um projeto integrado, garantindo um trabalho pensado por muitas cabeças, por uma lógica e ótica mais amplas”, elucida Barbosa.
A partir do olhar multidisciplinar de todas as áreas da agência, por indivíduos com diferentes expertises e experiências, o resultado vem sendo uma entrega mais consistente, sólida e relevante, que não passa, necessariamente, apenas pela comunicação, mas por uma análise do negócio do cliente como um todo e como este se conecta com seu público-alvo.
Com a reestruturação da forma de atuação, consolidaram essa visão – que se traduz nesse novo posicionamento e identidade visual –, da ideia de que não se está vivendo na era da tecnologia, mas, sim, na era das pessoas. Que a tecnologia e internet permitiram às pessoas manifestarem suas opiniões, crenças, e passassem de consumidores de conteúdo para produtores de conteúdo. Barbosa declara: “Isso nos fez parar e olhar o que estava sendo feito no mercado e retomarmos as origens do nosso trabalho como publicitários, que é conectar marcas a pessoas e relembrar que por trás dessas marcas também há pessoas, inclusive olhar para dentro da agência. Fomos à raiz de tudo, que nada mais é do que pessoas falando com pessoas”.
E esta será a bússola que guiará a Escala nos próximos anos. Entender o que é importante e relevante para as pessoas, bem como o que elas buscam e esperam. Inclusive, com uma gestão mais horizontal dando vida a essa pluralidade da nova marca que dá voz a todos. “Consolidamos crenças, valores e percepções do que funcionava ou não, do que se acreditava que precisava mudar ou permanecer. Não é por acaso que chegamos aos 45 anos de história, logo, temos muitos valores que queremos que permaneçam nos guiando”, expressa Miragem.
O executivo ainda reforça: “Ao longo desse processo, entendemos a profunda necessidade que a Escala possui de ser mais orgânica e permeável. Que nosso potencial só pode ser completamente atingido se tivermos a capacidade de não só nos abrirmos e buscarmos entender as complexidades do mundo, mas de orquestrarmos diferentes pessoas para que cada um exerça o seu próprio potencial a favor dos objetivos de nossos clientes. Sejam essas pessoas nossos próprios clientes, fornecedores, clientes dos nossos clientes, nossa própria equipe, mas definitivamente, PESSOAS”.