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Notícias Uma falha no WhatsApp permite a invasão de hackers a contas por meio de chamadas de vídeo

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O serviço de troca de mensagens WhatsApp disse que resolveu o mais recente problema em sua plataforma. (Foto: Reprodução)

O serviço de troca de mensagens WhatsApp, que pertence ao Facebook, disse nesta quarta-feira (10) que resolveu o mais recente problema em sua plataforma, que permitiu que hackers comandassem aplicativos de usuários quando eles atendiam chamadas de vídeo. As informações são da agência de notícias Reuters.

O anúncio ocorreu depois de notícias dos sites de tecnologia ZDnet e The Register de que a vulnerabilidade, que afetou os aplicativos do WhatsApp em smartphones Apple e Android, foi descoberta no fim de agosto e corrigida pelo Facebook no início de outubro.

“Mantemos contato rotineiramente com pesquisadores de segurança ao redor do mundo para garantir que o WhatsApp permanece seguro e confiável. Nós prontamente enviamos uma atualização do WhatsApp para corrigir o problema”, disse Ann Yeh, porta-voz do aplicativo, em e-mail enviado à Reuters.

O WhatsApp é utilizado por mais de 1,2 bilhão de pessoas no mundo e é uma ferramenta fundamental para as comunicações e comércio de muitos países. O aplicativo foi comprado pelo Facebook em 2014 por 19 bilhões de dólares.

“Isso é uma grande coisa”, disse no Twitter Travis Ormandy, um pesquisador do Google Project Zero que descobriu a falha. “Apenas responder a uma chamada de um ataque poderia comprometer completamente o WhatsApp.”

O Facebook sofreu com uma série de problemas relacionados à segurança no ano passado. A empresa divulgou na semana passada sua maior falha de segurança, que afetou quase 50 milhões de contas.

As ações do Facebook recuavam 1,8% a 155,02 dólares, nesta quarta-feira.

Fake news

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai marcar uma reunião para os próximos dias com representantes do WhatsApp com o objetivo de discutir a disseminação de fake news na campanha eleitoral brasileira, especialmente aquelas que atingem a imagem da Justiça Eleitoral e a segurança do sistema.

O TSE também pretende utilizar o próprio site do tribunal para catalogar notícias falsas dirigidas à instituição, para desmistificar ataques e reiterar que não há comprovação de fraude em 22 anos de utilização das urnas eletrônicas.

Em outro esforço para rebater boatos e falsas acusações, a Corte Eleitoral está trabalhando em um aplicativo em que os próprios usuários poderão denunciar fake news, mas ainda não se sabe se a ferramenta será concluída antes do segundo turno, marcado para o dia 28 de outubro.

Esses assuntos foram debatidos durante reunião nesta quarta-feira, 10, com os integrantes do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, que se encontrou pela primeira vez durante o período eleitoral – a última reunião havia sido em 4 de junho, antes de a ministra Rosa Weber assumir a presidência do TSE.

As plataformas WhatsApp, Facebook e Google não foram convidadas para a reunião, mas deverão participar do próximo encontro do conselho, previsto para o dia 22 de outubro. Antes disso, auxiliares do TSE pretendem conversar com representantes do WhatsApp para tratar da utilização da plataforma para a proliferação de notícias falsas.

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