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Por Redação O Sul | 25 de junho de 2018
A greve na Argentina cancelou nesta segunda-feira (25) 17 voos no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU Airport), em São Paulo. Foram afetadas 11 partidas para Buenos Aires e seis chegadas da capital argentina. Entre as companhias que operam voos para o país vizinho estão a Latam, Gol, Aerolíneas Argentinas, Ethiopian Airlines, KLM e Qatar.
Em nota, a Gol informou que criou novos voos para atender à demanda, marcados para a noite desta segunda e manhã desta terça-feira (26). A companhia orienta os passageiros a remarcar suas viagens conforme disponibilidade, sem a cobrança de taxas, ou solicitar reembolso ou crédito integral das passagens pelo site http://www.voegol.com.br, pelo aplicativo ou pelos telefones 0300 115 2121 e 0800 704 0465.
A Latam também cancelou todos os voos domésticos e internacionais para a Argentina. Os clientes podem reprogramar os seus voos antecipadamente pelo link http://www.latam.com/pt_br/apps/personas/mybookings#booking-list, pelo aplicativo, ou pelos telefones 0810-9999-526 (na Argentina), 4002-5700 (capitais brasileiras) ou 0300-570- 5700 (demais localidades do Brasil). É possível também alterar data ou horário sem multas até 15 dias após a data original do voo, mudança de rota ou o reembolso do bilhete não utilizado.
A Aerolíneas Argentinas adiantou voos para o domingo (24), e os passageiros que não conseguiram antecipar a viagem podem pedir reembolso pelo mesmo canal que utilizaram para a compra. Os clientes que preferirem reprogramar os voos terão prazo de 15 dias, sem restrições, de acordo com a disponibilidade de lugares. A Aerolíneas Argentinas solicitou aos passageiros que não compareçam aos aeroportos durante a greve e reitera, uma vez mais, seu compromisso de oferecer o melhor serviço aos passageiros.
Movimento afetou quase 600 voos na Argentina
Ao todo, 594 voos foram cancelados na Argentina por conta da greve geral realizada em todo o país, o que afetou 71 mil passageiros, informou o Ministério dos Transportes. A medida paralisou o Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, e o Aeroporto Internacional de Ezeiza, nos arredores da cidade, assim como a maioria de terminais do país. De acordo com o órgão, as pessoas atingidas com atrasos ou cancelamentos de voos locais e internacionais tiveram as viagens reprogramadas.
O Aeroporto El Palomar, próximo a Buenos Aires e o primeiro da Argentina destinado para voos de baixo custo, manteve as operações, com nove voos programados da companhia Flybondi. Os sindicatos do setor anunciaram na semana passada que iriam aderir ao movimento, que teria duração de 24 horas e foi convocado pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), a principal central sindical argentina, contra a política econômica do presidente Mauricio Macri.
Nesta segunda, a capital argentina amanheceu com as principais estradas bloqueadas com protestos. A situação se repetiu em outras cidades do país. A greve foi especialmente sentida no transporte, já que, além dos aeroportos, funcionários de empresas de ônibus, trens e metrô também aderiram, assim como parte dos taxistas. Setores como o da limpeza urbana, funcionários de postos de gasolina e de escolas também participaram.