Terça-feira, 04 de março de 2025
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2019
Após uma mensagem sem sentido compartilhada no perfil oficial do ex-presidente Michel Temer viralizar no Twitter, a assessoria de imprensa de Temer afirmou na noite desta sexta-feira (18) que a conta do ex-presidente foi invadida. “O perfil no Twitter do ex-presidente Michel Temer foi invadido hoje (sexta) e alguém escreveu um texto que foi erroneamente a ele atribuído. A postagem foi retirada do ar”, diz a nota.
A postagem na conta oficial de Temer no Twitter intrigou usuários da rede social na tarde desta sexta-feira. No texto aparentemente sem sentido, estava escrito “para ajudar bkkkkkterceiros, tais como desenvolvedores e empresas parceiras da Apple, a melhorar os apps, produtos e serviços desenvolvidosp por eles para serem usados com produtos da Apple, a Apple pode fornecer a tais”.
O tuíte foi excluído 30 minutos após sua publicação. Nos comentários, usuários tentavam decifrar o que foi escrito no perfil do ex-presidente e apontavam justificativas para a postagem. “Michelzinho pegou o celular”, dizia o comentário com maior repercussão antes de o post ser apagado.
Antes de o ex-presidente se manifestar sobre a publicação da mensagem, a explicação mais compartilhada no Twitter era a de que Temer já havia “sextado”, mas teve quem buscasse teorias mais elaboradas. Um usuário destacou que o tuíte de Temer com referência à Apple parece ser parte dos termos de privacidade do iOS. Outro perfil postou que a culpa pode ser do corretor do celular.
“O tweet do Temer parece ser parte dos termos de privacidade do iOS. Ele ou alguém abriu o link, selecionou o texto e mandou para o Twitter sem querer”, opinou um internauta.
A maioria dos comentários, no entanto, questionavam a sobriedade do ex-presidente. “Eu queria tá começando a sexta igual o Temer”, escreveu um seguidor. “Aproveito pra lançar a expressão ‘tá mais louco que o Temer'”, ironizou outro.
Temer, que deixou a Presidência no dia 1º de janeiro ao passar a faixa para Jair Bolsonaro. Ele havia assumido o cargo em 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Ao deixar o Planalto, Temer perdeu o foro privilegiado e será julgado em primeira instância no inquérito que investiga o recebimento de R$ 5,8 milhões em propina entre 2000 e 2014 por um esquema instalado no Porto de Santos. Ele e outros 10 investigados foram indiciados crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso.
O ex-presidente também é investigados em um inquérito sobre o suposto recebimento de propina da empreiteira Odebrecht. Na ação, Temer é investigado ao lado dos ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha.