Uma profissional da área da saúde foi presa por suspeita de assassinato de oito bebês e tentativa de matar outros seis no Hospital do Condado de Chester, no noroeste da Inglaterra, informou na terça-feira (3) a polícia de Cheshire.
A prisão deu-se ao final de uma investigação sobre as circunstâncias de morte de dezessete bebês na unidade neonatal do hospital público de Chester. Os casos envolvem famílias de Cheshire e do norte de Gales.
A polícia fora alertada pelo hospital em maio de 2017 sobre as mortes, ocorridas entre junho de 2015 e junho de 2016.
Como resultado dos primeiros depoimentos, o detetive Paul Hughes identificou terem ocorrido quinze “colapsos não fatais” de bebês, além das dezessete mortes. Hughes declarou que a “complexa” investigação continua em andamento e que sua equipe vai “fazer todo o possível” para estabelecer, “em detalhes”, o que levou às mortes e colapsos dos bebês.
O delegado explicou que, dada a natureza do caso, foram consultados “vários especialistas” para extrair “toda a informação” possível. A prisão da suspeita foi “um passo significativo” para a investigação, segundo Hughes. A identidade da mulher está sob sigilo.
“Não estabelecemos prazos, mas estamos comprometidos a chegar a conclusões nesta exaustiva investigação assim que for possível”, disse Hughes, que assegurou que as famílias dos menores estão a par de todos os avanços.
O diretor médico do hospital, Ian Harvey, afirmou que a instituição está fornecendo todo o apoio necessário às investigações.
“Pedir que a polícia investigasse não foi algo fácil, mas nós precisamos fazer tudo o que pudermos para entender o que aconteceu aqui e conseguir as repostas que nós e as famílias desejamos desesperadamente”, afirmou Harvey, em comunicado.
Espancamento
Um português de 26 anos está preso em Leeds, Inglaterra, por um ataque brutal a uma jovem de 19 anos, que foi violada e agredida, num caso que as autoridades consideram tratar-se de uma tentativa de homicídio, devido aos ferimentos que a vítima sofreu.
O crime ocorreu na madrugada de 23 de junho e o principal suspeito, Samuel Fortes, de nacionalidade portuguesa e residente na Inglaterra, esteve foragido durante quatro dias. Nesse período, as autoridades policiais divulgaram a fotografia do homem que descreveram como uma pessoa “muito perigosa”.
Os próprios inspetores classificaram o ataque como horrível, pela forma brutal como a jovem foi atacada; além do crime sexual, foi espancada e sofreu lesões profundas ao nível do rosto. Devido ao trauma, a vítima e também a família estão sendo acompanhados por psicólogos. Logo depois do ataque, as autoridades ainda detiveram um homem, de 49 anos, que viria a ser libertado, sem nenhuma acusação.