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Redação O Sul
| 27 de dezembro de 2018
A britânica Natasha Martlew, de 20 anos, deve uma desagradável experiência ao aplicar um cosmético popular, ácido salicílico, em seu rosto, pela primeira vez. Por considerar sua rotina de cuidados com a pele muito básica, já que utilizava apenas sabonete e hidratante, a jovem decidiu dar uma incrementada comprando o produto da The Ordinary, que é recomendado para limpar os poros.
“Como eu nunca tinha usado o ácido, apliquei apenas duas gotas em um algodão para espalhar o sérum pelo meu rosto. A princípio eu não observei reações além de uma leve vermelhidão, mas presumi que era apenas por ter aplicado um produto no meu rosto”, disse ao DailyMail.
Ao se olhar no espelho dia seguinte, Natasha se espantou ao ver diversas bolhas em seu rosto. “Parecia que umas 100 espinhas tinham aparecido na minha pele. Foi quando toquei o meu queixo e algumas das marcas explodiram – e eu notei que era um bolhas, e não espinhas”, revela.
Então, a mulher decidiu procurar ajuda médica para ver o que tinha acontecido. “Um consultor no hospital confirmou que eram queimaduras químicas e que ácido salicílico tem potencial para provocar esse tipo de reação, já que se trata de um ácido. Ele disse que sentia muito que tenha acontecido comigo, mas que eu tinha apenas tido azar”, relembra.
A jovem recebeu o tratamento para evitar infecções e foi orientada a usar apenas água para lavar o rosto. “Toda essa situação foi péssima porque eu já tive muitos problemas com a minha pele no passado e ela estava ótima. Achei que ter uma boa rotina diária ajudaria a mantê-la bem, então fiquei arrasada quando tudo aconteceu”.
“Eu segui as instruções da caixa, já que nunca tinha usado o produto. Elas alertavam para interromper a aplicação do cosmético caso uma irritação fosse observada, mas eu usei o produto apenas uma vez, então esse alerta não se aplica. Não sei porque eles não alertam sobre potenciais riscos. Ficamos todos em choque porque é um produto muito popular que muitas pessoas usam”, completa Natasha.
Após o acontecimento, a britânica enviou uma mensagem para a empresa fabricante do produto, que ofereceu um reembolso e um produto para melhorar a irritação da pele dela. “Estou muito chateada. Agora, eu preciso olhar no espelho, ver as cicatrizes e saber que tudo poderia ser evitado se eles tivessem mostrado os riscos do produto”.
Mulher quase fica cega após passar anos sem retirar o rímel
Retirar toda a maquiagem é um cuidado indispensável para manter a pele jovem e evitar problemas comuns, como acne, rugas e infecções.
No entanto, quem nunca chegou um dia cansado de uma festa e deixou o uso do demaquilante pra lá? Embora esse hábito pareça inofensivo, deixar a composição da maquiagem na pele pode trazer sérias complicações
Após sentir um desconforto nas pálpebras, a australiana Theresa Lynch, 50 anos, procurou ajuda médica para entender o que poderia estar acontecendo. Isso porque, ela passou meses sofrendo com irritação nos olhos, secreção e desconforto sob as pálpebras.
Ao realizar diversos exames, os médicos descobriram que ela havia desenvolvido uma condição por não remover o delineador por cerca de 25 anos.
De acordo com a equipe médica, a mulher tinha uma calcificação subconjuntival causada pela máscara de cílios que passava diariamente. Desta forma, ao não retirar a maquiagem, várias partículas do rímel endureceram e viraram massas na parte interna dos seus olhos, fixadas ao tecido da região.
Se os nódulos não tivessem sido descobertos, ela poderia ter perdido a visão permanentemente. Para tratar a condição, Theresa precisou passar por um procedimento de 90 minutos para removê-los.
A médica Dana Robaei, responsável pelo tratamento, divulgou na revista da Academia Americana de Oftalmologia um estudo sobre o caso de Theresa. As fortes imagens da condição foram divulgadas com o objetivo de alertar sobre os perigos da não remoção da maquiagem e do uso incorreto dos cosméticos em regiões que entram em contato com os olhos.