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Uma pesquisa indicou que 8 milhões e meio de brasileiros sofreram clonagem no WhatsApp

O aplicativo pretende enganar os utilizadores ao fazer-se passar pelo WhatsApp. (Foto: Reprodução)

A cada dia, 23 pessoas, em média, são vítimas de clonagem no aplicativo WhatsApp. É isso que mostra uma pesquisa realizada pela empresa de segurança digital PSafe. A estimativa foi feita com base em um levantamento feito com 12.680 pessoas, no período entre 31 de julho e 13 de agosto neste ano.

As consequências mais comuns da perda de acesso ao WhatsApp são vazamentos de conversas privadas (26,7%), envio de golpes a contatos (26,6%), pedidos de depósitos bancários a amigos (18,2%) e chantagem para recuperação da conta (10,5%). A pesquisa indica ainda que 18% das vítimas não conseguiram mais reaver o acesso ao aplicativo de mensagens.

A clonagem do WhatsApp se dá quando o golpista obtém acesso ao número de telefone da vítima, que é usado para entrar no aplicativo. Depois disso, ele precisa enganar o dono da conta para que ele lhe envie o código de confirmação, que é enviado via SMS. Ao compartilhar esse código, que deveria ser sigiloso e é um dos métodos de proteção de acesso do app, o usuário perde o acesso à sua conta – ao menos temporariamente.

Esse tipo de golpe não é novidade, mas ele ganhou atenção da mídia em razão de um aumento no número de tentativas de roubo de contas no aplicativo neste ano. Segundo a PSafe, mais de 134 mil tentativas foram realizadas durante o primeiro semestre de 2019.

Para conter esse tipo de golpe, o aplicativo de segurança para smartphones com sistema Android dfndr security – que pertence à PSafe – ganhou recentemente um recurso que avisa o usuário quando há alguma tentativa de roubo da conta no WhatsApp. O aplicativo avisará o usuário caso seja detectada uma anormalidade de acesso ao WhatsApp. Se ele não tiver tentado entrar na sua conta no aplicativo em que o dfndr estiver instalado, ele será alertado e receberá instruções sobre como proceder para evitar o golpe.

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