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Brasil Uma pesquisa mostrou que os itens mais consumidos no fim do ano, como celular e TV, podem ficar mais baratos depois de ao menos 17 anos de alta

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Televisores modernos significam sonho de consumo de muitos brasileiros. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostra que uma cesta com os 214 itens mais consumidos no Natal registra queda de 1,1% em 12 meses até outubro, após subir 9,8% em 2016. Os celulares puxam os preços para baixo, com recuo de 9,1%. Na foto, consumidores fazem compras na região da 25 de Março, em SP.

Os consumidores brasileiros devem encontrar presentes de Natal mais baratos este ano. Os preços dos bens e serviços mais consumidos no fim do ano estão caminhando para registrar deflação pela primeira vez em pelo menos 17 anos, segundo cálculos da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O levantamento, iniciado em 2001, considerou o movimento de preços de 214 itens, que já acumulam uma queda de 1,1% em 12 meses até outubro, após avanços de 9,8% no ano passado e de 10,4% em 2015. O cálculo teve como referência os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, os maiores recuos de preços foram registrados pelos aparelhos de telefone celular (-9,1%) e equipamentos de TV, som e informática (-7,7%) e alimentos para consumo no domicílio (-5,4%). Por trás das reduções estão o câmbio favorável, substituição tecnológica e a safra agrícola recorde, explicou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, responsável pelo levantamento. Na outra ponta, as passagens aéreas (+17,9%), os bilhetes de ônibus intermunicipais (+7,2%) e os tênis (+6,9%) devem permanecer consideravelmente mais caros do que no Natal passado.

A cesta de consumo mais barata aliada à melhora no mercado de trabalho, redução nos juros ao consumidor e liberação de recursos extraordinários (como o PIS/Pasep) fizeram a CNC revisar a projeção de crescimento das vendas para o Natal, de 4,3% para 4,8% em 2017. O varejo vem de duas quedas seguidas nas vendas natalinas: -5% em 2015 e -4,9% em 2016. Em 2014, houve avanço de 1,8%.

“Se a situação melhorar, se o cenário permanecer favorável, podemos ter um Natal com vendas até melhores do que em 2013, quando cresceram 5%. Seria o melhor Natal em cinco anos. Esse crescimento maior não está descartado”, afirmou Fabio Bentes.

A expectativa é que o varejo movimente R$ 34,7 bilhões no Natal de 2017. Os segmentos de supermercados (R$ 11,6 bilhões), vestuário (R$ 9 bilhões) e artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 5 bilhões) devem responder por dois terços das vendas natalinas, mas o maior aumento em relação ao ano anterior deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos, com avanço esperado de 17,4% no volume vendido.

Emprego. “O mercado de trabalho ajuda nesse melhor desempenho. Já são seis meses seguidos de geração de vagas formais pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho), a taxa de desemprego vem recuando. Com a inflação baixa e aumento da ocupação, o orçamento das famílias acaba preservado”, lembrou Bentes.

A melhora na expectativa de vendas provocará uma demanda maior por trabalhadores temporários. A CNC revisou de 73,1 mil para 73,8 mil a previsão de contratação de trabalhadores formais para o Natal deste ano. Os setores com maior geração de vagas são vestuário e calçados (48,4 mil vagas), hipermercados e supermercados (10,3 mil) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (8,0 mil).

O salário médio de admissão deve alcançar R$ 1.188, um avanço de 7,0% em termos nominais ante o mesmo período do ano passado. O maior salário de admissão será pago pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.443), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.389).

Expectativa

“Se a situação melhorar, se o cenário permanecer favorável, podemos ter um Natal com vendas até melhores do que em 2013, quando cresceram 5%. Seria o melhor Natal em cinco anos. Esse crescimento maior não está descartado”, afirma Fabio Bentes, chefe da divisão econômica da CNC.

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