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Cláudio Humberto União Brasil aposta em comandar Câmara e Senado

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(Foto: Enio/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em vias de pacificação desde a destituição de Luciano Bivar da presidência, na quinta-feira (29), o União Brasil deve ser um dos principais partidos do país em 2025. A sigla pode faturar a presidência do Senado, com Davi Alcolumbre (AP), e levar também o comando da Câmara dos Deputados, com Elmar Nascimento (BA). Alcolumbre tem acordo com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na sucessão. Elmar é preferido de Arthur Lira (PP-AL), que já até atua para eleger o pupilo em 2025.

Briga paroquial

Elmar enfrenta resistência entre petistas por picuinha na Bahia, o PT também acha que a presidência das duas casas é muito poder para o UB

Disputa terceirizada

O PT de Lula não deve lançar nome. O partido prefere apoiar Antônio Brito (PSD-BA), Isnaldo Bulhões ou Marcos Pereira (Rep-SP).

Recente

A última vez que um partido comandou as duas Casas foi entre 2017 e 2019, o DEM com Alcolumbre e o então deputado Rodrigo Maia (RJ).

Histórico

Além do DEM, que se fundiu ao PSL e deu origem ao União Brasil, só o PT, por menos de dois meses (2007), e PMDB conseguiram tal feito.

PT e governo forçam sindicatos a sustentar centrais

O esforço do governo Lula (PT) em ressuscitar o imposto sindical tem entre os objetivos forçar, através de Lei, que até os próprios sindicatos repassem verbas às centrais sindicais. Após a reforma trabalhista de 2017, que extinguiu a “contribuição” obrigatória, que distribuía anualmente mais de R$3 bilhões a sindicatos, federações, confederações, e às centrais, como a CUT, as organizações passaram a depender de contribuições voluntárias, como a assistencial.

Fazendo jogo duro

Sindicatos agora se recusam a transferir o dinheiro que recebem às centrais, essas folgadas, e seus dirigentes oportunistas.

Carrapatos sob dieta

Só a CUT perdeu mais de R$62 milhões entre 2017 e 2022, quando recebeu apenas R$276 mil em contribuições.

Dinheiro escasso

As bilionárias contribuições assistenciais ou negociais, e de contribuições associativas, caiu para R$58 milhões, em 2022.

Explica aí

Lula participa nesta segunda (4) da Conferência Nacional de Cultura, em Brasília. Boa oportunidade para explicar a empresas de eventos a insistência de retomar tributação selvagem do setor de eventos.

Negacionismo doentio

Alheio à epidemia de dengue que já infectou mais de 1 milhão e matou centenas, o Ministério da Saúde gasta uma fortuna desde sexta enviando mensagens a celulares dando dicas de como obter absorvente feminino.

Acusador não quis, mas…

A defesa do deputado estadual capitão Assumção (PL), preso no Espírito Santo por ordem do ministro Alexandre de Moraes, disse a esta coluna que a Procuradoria-Geral da República se opôs à prisão do parlamentar.

Mauro Vieira vai à guerra

O Itamaraty só faltou conclamar guerra contra Israel, após suposto novo ataque na Faixa de Gaza divulgado pelo Hamas. Segundo nota oficial, a ação militar “não tem qualquer limite ético ou legal”. E cabe à comunidade internacional “dar um basta” para “evitar novas atrocidades”.

Deram de ombros

Investidores não caíram da bravata de Lula que, por não emplacar Guido Mantega na presidência da Vale, desceu a lenha na mineradora. O pico da ação na semana (R$67,51) foi no dia que o petista criticou a empresa.

Pobre contribuinte

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), que pagou R$1,2 milhão a sua agência de redes sociais, foi um dos que posaram para foto com Lula no Alvorada, dias atrás, após um “happy hour” com deputados.

Presepada brasileira

Além de mandar a Meta (Facebook, Instagram, Whatsapp) mudar de nome em 30 dias, a Justiça paulista ainda impôs à gigante “divulgar nos próprios canais” que sua marca pertence a outra empresa, brasileira.

Não pegou

Foi só o 7º assunto mais comentado do Brasil no ‘X’, sexta (1º), o que os ativistas chamam de “Pibão do Lula”, após 2,9% puxado pelo agro que ele tanto hostiliza. A seleção de Dorival Jr. dominou o Top 10.

Pensando bem…

…para quem “não se importa com o mercado”, o PT comemorou muito a alta do PIB.

PODER SEM PUDOR

Defunto elegante

O senador gaúcho Pinheiro Machado marcou uma visita ao hotel onde estava o seu colega Bernardo Monteiro, no Rio de Janeiro. O anfitrião o recebeu vestindo ceroulas comuns e ele não conteve a observação: “Bernardo, você precisa estar preparado para morrer na rua. Vista-se de seda por baixo. Seja um cadáver decente.” Pinheiro Machado seria assassinado alguns anos depois, no Hotel dos Estrangeiros, no Rio. Vestia ceroulas de seda.”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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