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União dos poderes reforça apoio financeiro para atingidos pelas enchentes

Governador Eduardo Leite recebeu oficialmente do presidente Adolfo Brito o repasse de R$ 40 milhões do Legislativo. (Foto: Rodrigo Rodrigues/Divulgação/ALRS)

O governador Eduardo Leite comemorou ontem a formalização, pela Assembleia Legislativa, do repasse de R$ 40 milhões para auxiliar o Executivo na reconstrução do Estado. Ele anunciou que uma metade do recurso será utilizada em iniciativas de enfrentamento à fome e, a outra, na política habitacional do governo.

Qual será o destino dos R$ 40 milhões

Serão destinados, ao todo, R$ 40 milhões: R$ 20 milhões para o “Rio Grande Contra a Fome”, movimento que combate a insegurança alimentar e nutricional a partir da destinação de cestas básicas às populações vulneráveis, e outros R$ 20 milhões para o programa estadual de habitação ‘Porta de Entrada’, montante destinado à recuperação de moradias danificadas pelas enchentes de maio e à construção de novas casas.

Em junho, Poder Judiciário já havia doado RS 180 milhões

Em junho (7), o governador Eduardo Leite recebeu em solenidade no Tribunal de Justiça, o repasse de R$ 180 milhões, através do Poder Judiciário, para 95 municípios gaúchos que sofreram com as enchentes de maio no estado do Rio Grande do Sul. Instituições judiciárias de todo o país contribuíram com os valores, obtidos a partir de condenações criminais. Na ocasião, normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul possibilitaram realizar a transferência dos recursos na modalidade fundo a fundo.

Encontro de Bolsonaro com PP em Brasília reforça aliança

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu ontem em Brasília o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, e a senadora Thereza Cristina. O encontro sinalizou para as direções partidárias estaduais que os arranjos e alianças do processo eleitoral nos municípios não alteram a aliança nacional do PP com Bolsonaro e o PL.

Trava evita que Brasil seja campeão mundial do Imposto

Na votação ontem do texto básico da Reforma Tributária em Brasília, os deputados incluíram uma trava para evitar que a alíquota do IVA ultrapasse 26,5%, como projetado inicialmente pela equipe econômica. Sem essa trava, o IVA final poderia chegar a 27%, tornando o imposto brasileiro o mais alto do mundo, ao lado da Hungria. Com 26,5% o Brasil será o vice-campeão, seguido por Croácia, Dinamarca, Suécia e Noruega, com 25%. A trava passaria a valer a partir de 2033, depois do período de transição da reforma tributária, que começa em 2026.

O voto dos deputados gaúchos na Reforma Tributária

Após oito horas de discussão, a Câmara dos Deputados aprovou ontem texto-base da reforma tributária. Foram várias mudanças em relação ao projeto original. O resultado apontou 336 votos favoráveis e 142 contrários. Entre os parlamentares do Rio Grande do Sul foram 17 votos a favor e 14 contra:

Votos SIM

– Alceu Moreira (MDB);

– Márcio Biolchi (MDB);

– Daiana Santos (PCdoB);

– Afonso Motta (PDT);

– Pompeo de Mattos (PDT);

– Covatti Filho (PP);

– Pedro Westphalen (PP);

– Heitor Schuch (PSB);

– Fernanda Melchionna (PSOL);

– Alexandre Lindenmeyer (PT);

– Bohn Gass (PT);

– Denise Pessôa (PT);

– Marcon (PT);

– Maria do Rosário (PT);

– Reginete Bispo (PT);

– Ronaldo Nogueira (Republicanos);

– Luiz Carlos Busato (União Brasil).

Votos NÃO

– Any Ortiz (Cidadania);

– Osmar Terra (MDB);

– Marcel van Hattem (Novo);

– Bibo Nunes (PL);

– Giovani Cherini (PL);

– Marcelo Moraes (PL);

– Sanderson (PL);

– Zucco (PL);

– Mauricio Marcon (Podemos);

– Afonso Hamm (PP);

– Luciano Azevedo (PSD);

– Daniel Trzeciak (PSDB);

– Lucas Redecker (PSDB);

– Franciane Bayer (Republicanos).

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