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Urnas não serão problema no Rio Grande do Sul, mas cidades “devastadas” preocupam, diz chefe do Ministério Público Eleitoral

A perda de urnas eletrônicas, em meio à calamidade, “não vai ser um problema” nas eleições no Rio Grande do Sul, mas a situação de cidades que estão “sob um caos” preocupa. A avaliação foi feita pelo chefe da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Cláudio Dutra Fontella, em entrevista.

Em relatório enviado na terça-feira (21) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul) apontou que os prédios dos cartórios eleitorais de São Sebastião do Caí, São Jerônimo, São Leopoldo e Arroio do Meio tiveram “perda total” em bens e materiais.

Além dos cartórios, a condição de seções eleitorais, onde o eleitor costumeiramente vai votar, é outro ponto a levantar preocupações do procurador. Ainda assim, a tendência é que as eleições, “de um modo ou de outro”, ocorram.

O TRE tem buscado outros locais para cartórios, e já estuda como “viabilizar estruturas parecidas” para locais de votação que não existem mais, a tempo do atual calendário eleitoral. “Esse é o objetivo”, declarou Fontella, ressalvando, ainda, o risco do imponderável. “Vamos ver o transcorrer. O tempo, no sentido climático, nos dirá.”

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