Quase dois anos depois de aprovar a lei que regula o mercado da maconha sob o controle do Estado, o governo do Uruguai anunciou a quinta-feira (1) que duas empresas se encarregarão de cultivar cannabis e fixou um prazo “não menor a oito meses” para que seja vendido em farmácias.
O acesso da população em geral a esta substância, por meio de registro e através de estabelecimentos farmacêuticos, tinha se transformado até agora em um constante adiamento desde que, em agosto de 2014, o Estado convocou empresas interessadas em produzi-la. O motivo, segundo explicou o governo em várias ocasiões, era outorgar maiores prazos às empresas para assegurar que não “ocorram falhas”, por considerar que o país está no ponto de mira internacional na matéria.
Hoje, e após um processo de qualificação técnica e seleção realizado pelo Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (Ircca), foi anunciado que duas empresas obtiveram do governo as licenças de produção e distribuição da maconha de uso psicoativo que, controlada pelo Estado, será vendida em farmácias.