A usina de asfalto, da prefeitura de Porto Alegre, começou a operar com a energia limpa e renovável no bairro Sarandi, na segunda-feira (1º), após vistoria técnica. Atualmente, são produzidas 90 mil toneladas de asfalto por ano nas duas usinas da cidade.
Com a energia limpa, é estimada uma economia de R$ 600 mil, além da redução na emissão de gases de efeito estufa.
A previsão é que a segunda usina, no bairro Restinga, comece a operar no segundo semestre deste ano, gerando redução nos gastos também de R$ 600 mil.
“É mais um passo importante alinhando a eficiência do serviço com sustentabilidade e economicidade”, relata o secretário de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia.
O secretário-adjunto da Fazenda, Jonas Machado, destaca que o projeto atende duas grandes demandas da administração: sustentabilidade e a gestão dos recursos públicos.
“Na Fazenda, estamos focados em aprimorar a eficiência do gasto público, otimizando recursos para priorizar os serviços essenciais à comunidade. Este projeto é um ótimo exemplo, pois também reduziremos custos”, avalia.
A iniciativa consiste em comprar energia em ambiente livre. A empresa contratada precisa necessariamente fornecer energia limpa e sustentável, que pode vir de produção solar, eólica, biomassa ou qualquer fonte que atenda às especificações.
O engenheiro responsável pela execução do contrato, Alex Sander Zanoteli Martins, explica que a novidade integra o projeto que consiste na compra de energia no ambiente de contratação livre para todos os prédios da prefeitura atendidos em média tensão.
“Com isso, estima-se uma economia de R$ 15 milhões e uma descarbonização acima de 3 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em cinco anos de contrato”, completa.