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Por Redação O Sul | 14 de agosto de 2019
Um pedido que pede a restrição do uso de um inseticida mortal para as abelhas foi encaminhado, nesta quarta-feira (14), para o Governo do Estado. Nele, a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre quer que o inseticida Fipronil, na modalidade foliar, seja suspenso provisoriamente do registro no Cadastro Estadual de Registro de Agrotóxicos.
O ofício foi expedido no âmbito do inquérito civil instaurado para apurar as causas da mortandade de abelhas no Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério Público, coletas feitas em 32 município gaúchos mostraram que em torno de 400 milhões de abelhas morreram no RS entre outubro do ano passado e março deste ano.
Conforme o promotor de Justiça Alexandre Saltz, em junho deste ano, o MP propôs que as empresas produtoras do inseticida suspendessem voluntariamente a comercialização da modalidade foliar do produto. No pedido, o MP lembra que há outras formas de uso do inseticida em questão, além de outros tantos princípios ativos com finalidade idêntica que não apresentam risco à produção agrícola. “A necessidade é de prevenir novos danos ambientais irrecuperáveis derivados da aplicação do produto nesta modalidade”, disse.