Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de abril de 2022
Alguns municípios e capitais desobrigaram o uso antes dos decretos estaduais
Foto: ReproduçãoDepois de cinco meses desde a primeira liberação do uso de máscara em locais abertos, em novembro de 2021, por Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Paraíba tornou-se nesta sexta-feira (08) o último Estado brasileiro a facultar o uso do equipamento de proteção contra o coronavírus.
Por lá, a utilização da proteção facial em locais fechados está liberada apenas nos municípios onde mais de 70% da população estiver imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19. A prefeitura de João Pessoa, capital da Paraíba, se antecipou em um dia ao decreto estadual e decidiu liberar na quinta-feira (07) as máscaras em locais abertos e fechados, tornando-se a 26° capital a flexibilizar o uso.
A maioria dos Estados passou a facultar a utilização (em locais abertos, em um primeiro momento) em março, começando pelo Rio de Janeiro e São Paulo, ainda na primeira semana, e terminando com o Pará, no último dia do mês.
Já em abril, Bahia, Amapá e Paraíba foram os últimos Estados a flexibilizar a medida de proteção em locais abertos. No momento, 12 Estados autorizam a liberação apenas em locais abertos: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará.
A flexibilização inclui lugares abertos e fechados em outros 14 Estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, além do Distrito Federal.
O tempo médio de liberação entre o decreto que facultava o uso em locais abertos e depois em locais fechados foi de 15 a 30 dias. Alguns municípios e capitais desobrigaram o uso ainda antes dos decretos estaduais. Atualmente, todas as capitais, com exceção de Belém (PA), facultaram a medida, sendo que 20 capitais dispensam o uso em qualquer ambiente, e seis apenas em locais abertos.
Em todas as liberações, há exceções. Apesar da não obrigatoriedade em ambientes fechados, há Estados que ainda solicitam o uso em locais específicos, como transporte público e ambiente hospitalar, além de recomendar a continuidade da medida de proteção para pessoas imunossuprimidas ou que apresentarem sintomas respiratórios.