A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu, na noite de terça-feira (22), determinar que o uso de máscara em aviões e aeroportos seja novamente obrigatório no Brasil para evitar a propagação do coronavírus.
A medida começa a valer nesta sexta-feira (25), pouco mais de três meses após ter sido derrubada pelos diretores da agência. A obrigatoriedade esteve em vigor entre 2020 e 17 agosto de 2022. Quando decidiram abolir a exigência em votação unânime, os diretores justificaram que o cenário da pandemia permitiu que o uso compulsório fosse convertido em uma medida de proteção individual recomendada, mas não imposta aos viajantes.
Em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo nas aeronaves. Na época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado. Não houve mudança nessas determinações.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, explicou que a utilização de máscara em aviões voltou a ser debatida depois de a agência ter recebido manifestações de especialistas e entidades como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, a Sociedade Brasileira de Infectologia e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Vacinas bivalentes
Também na terça-feira, a agência autorizou o uso das vacinas da Pfizer que protegem contra a variante Ômicron. Considerados de segunda geração, os imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a Ômicron e suas subvariantes.