Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 11 de novembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) chega, nesta quinta (11), ao 300º dia de vacinação contra covid-19, superando as 290 milhões de doses aplicadas nos brasileiros, provocando a queda no número de casos e, principalmente, de mortes ao longo dos últimos seis meses. Esse avanço já levou diversos Estados e municípios a flexibilizarem as regras de isolamento, incluindo a dispensa do uso de máscaras ao ar livre.
Detalhamento
De acordo com o portal vacinabrasil.org, o PNI já aplicou ao menos uma dose em 161,5 milhões de pessoas, equivalente a 75,7% da população.
Imunizados
Ao todo são 122,5 milhões de pessoas imunizadas, incluindo 11 milhões com a 3ª dose. O Brasil conta com 57,5% de toda a população imunizada
Chupa, Biden
O Brasil superou EUA na imunização. Apesar de grandes produtores, a ignorância travou a vacinação lá e mortes seguem acima de mil por dia.
Falta pouco
Feriados reduziram o ritmo da vacinação. A média ainda está acima de um milhão por dia, mas impediram a meta de 300 milhões em 300 dias.
Podemos quer 2º turno entre ‘o juiz e o ladrão’
O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro fez nesta quarta (10) um discurso permeado de obviedades e lugares comuns, no evento de sua filiação ao Podemos com a clara intenção de disputar a presidência da República. No partido, o Podemos, o sonho é que Moro se credencie a disputar o segundo turno contra o ex-presidente petista Lula, que ele meteu na cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. Filiados ilustres até brincam com o enredo de um “filme” que teria título óbvio: “O juiz e o ladrão”.
Defesa seletiva
O ex-juiz defendeu a liberdade de imprensa, mas silenciou sobre decisões judiciais que submetem brasileiros a censura e mordaça.
Cerimonioso
Moro atacou a corrupção, mas não criticou decisões que, à exceção de Sérgio Cabral, esvaziaram as cadeias dos ladrões presos pela Lava Jato.
Que trilhos?
Moro prometeu recolocar o governo federal “nos trilhos”, mas não explicou o efetivo significado da expressão e nem como isso ocorreria.
Elogio vergonhoso
O elogio do PT à “vitória” do ditador da Nicarágua ofende a memória de Raynéia Gabrielle Lima, uma brasileira que estudava Medicina naquele país assassinada pelo regime de Daniel Ortega.
Ele tem a força
Para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a aprovação da PEC dos Precatórios foi “demonstração de responsabilidade fiscal e social do plenário”. Na verdade, foi uma demonstração de sua força política.
No mesmo balaio
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, ironizou recentes decisões do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. “Por decisão da nossa Justiça, Flávio Bolsonaro é tão ‘inocente’ quanto Lula”, disse.
Senador loroteiro
O senador enrolão Davi Alcolumbre (DEM-AP) culpou a CPI da Pandemia pela paralisação dos trabalhos da CCJ, que ele preside. A lorota não faz sentido. Tampouco a rachadinha da qual é acusado.
Auxílio bancado
O plenário do Congresso deve votar, nesta quinta-feira (11), os dois projetos de lei que viabilizam o pagamento do Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família, com valores de ao menos R$400.
Colonização virtual
O Diário de Notícias, de Lisboa, informou que “há crianças portuguesas que só falam ‘brasileiro’”. O fenômeno é atribuído ao consumo de conteúdo de youtubers do Brasil, durante a pandemia.
Quase cinco anos
Presidente da CPI da Chapecoense, o senador Jorginho Mello anunciou a retomada dos trabalhos, parados desde março de 2020 pela pandemia. A CPI apura a situação das famílias das vítimas do acidente de 2016.
Vulnerabilidade
O ex-juiz Sergio Moro experimentou o gosto amargo da planície, onde estão políticos que na luta em busca de votos: no evento de sua filiação ao Podemos, um homem o chamou de “traidor” e atirou-lhe uma moeda.
Pensando bem…
…quem entra na chuva (ou na política) é para se molhar.
PODER SEM PUDOR
Latindo por votos
Na campanha de Tancredo Neves ao governo de Minas, em 1982, o deputado Ronan Tito espalmava a mão e perguntava que número era aquele. O povão respondia “Cachorro!”, numa alusão ao jogo do bicho. “Pois Tancredo será o cachorro que vai expulsar os ladrões do Palácio da Liberdade!” exclamava Tito. A estratégia de gosto duvidoso preocupava os amigos de Tancredo, que provocaram uma reunião sobre o assunto. O vice Hélio Garcia discordou: “Se for para ganhar a eleição, tem até que latir…”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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