Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de maio de 2020
Novos grupos estão liberados para buscar imunização contra a gripe a partir desta segunda
Foto: Anselmo Cunha/PMPAA partir desta segunda-feira (18), adultos entre 55 e 59 anos e professores das redes pública e privada estão incluídos no público-alvo para vacinação contra a gripe em Porto Alegre.
Os grupos prioritários estão mais sujeitos a complicações se forem infectados pelo vírus influenza, por isso, a prefeitura destaca a importância da imunização. As doses estão disponíveis em 40 farmácias parceiras e 100 unidades de saúde até 5 de junho. Crianças devem ser imunizadas nas unidades de saúde para manter o acompanhamento do calendário vacinal.
A coordenadora do núcleo de imunizações da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), Renata Capponi, destaca que a vacina é inativada e não oferece risco de causar a doença. “Pelo contrário, evita óbitos e internações causados pelo influenza”, esclarece. A reação comum é dor local por até 24 horas e a proteção começa cerca de 15 dias após a aplicação.
Conforme o Programa Nacional de Imunizações, até sexta-feira (15), foram vacinadas mais de 479 mil grupos prioritários desde 23 de março na Capital. Idosos acima de 60 anos estão entre os que mais aderiram, somando 245.499 doses aplicadas, seguidos de trabalhadores de saúde, com 92.074, e 73.125 pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (problemas respiratórios crônicos, cardiopatias, doenças renais, hepáticas, neurológicas, diabetes, hipertensão, obesidade, imunossupressão, transplantados e trissomias).
Balanço
Com a terceira fase da campanha iniciada nesta semana, foram vacinadas 12.905 crianças, 2.168 gestantes e 263 puérperas (mulheres que tiveram bebês até 45 dias) na Capital. A meta da SMS é imunizar 81,3 mil crianças na faixa etária de seis meses a menores de seis anos, 12,5 mil gestantes e duas mil puérperas. Os índices indicados pelo Ministério da Saúde correspondem a 90% da estimativa populacional.
A vacina não protege contra o novo coronavírus, mas evita complicações causadas pelos vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B linhagem B/Victoria, que podem levar o paciente a internações hospitalares.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que a ocorrência de influenza varia de leve a grave, podendo causar óbito. No mundo, epidemias anuais resultam em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290 mil a 650 mil mortes.