Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2023
O Ministério da Saúde anunciou que iniciará em 27 de fevereiro a campanha de vacinação contra a covid com a vacina bivalente da Pfizer, que protege também contra as subvariantes da cepa Ômicron.
A imunização começará por idosos a partir de 70 anos, aqueles em instituições de longa permanência, indígenas e quilombolas, afirmou Eder Gatti, diretor do Departamento de Imunizações do ministério durante reunião com representantes dos Estados e municípios.
Para receber a vacina bivalente, a pessoa deverá ter tomado ao menos duas doses da vacina contra o coronavírus. Após a conclusão da imunização do primeiro grupo prioritário, serão vacinados os idosos de 60 a 69 anos. O terceiro grupo serão as gestantes e puérperas e, em seguida, receberão a vacina bivalente os profissionais da saúde. Não foi apresentado cronograma detalhado de cada um dos grupos.
Gatti não deu previsão para oferta das vacinas bivalentes para o restante da população, mas destacou que serão intensificadas as ações para ampliação da cobertura vacinal das doses de reforço para a população geral com as doses monovalentes que o ministério já tem em estoque.
As vacinas bivalentes representam a última geração de imunizantes contra a covid no mundo. Isso porque imunizam o indivíduo contra a cepa original do coronavírus SARS-CoV-2 — aquela identificada pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan. Só que, além disso, protege contra as descendentes da variante Ômicron, hoje, predominantes no Brasil, como a BQ.1 e a BA.5.
Cinco fases
Para coordenar o novo momento da vacinação contra a covid no Brasil, as autoridades de saúde dividiram o acesso à vacina bivalente em cinco fases:
Fase 1: a vacina bivalente estará disponível para pessoas com 70 anos ou mais (idosos). Além disso, poderão ser imunizados indivíduos imunocomprometidas ou que vivem em instituições de longa permanência (ILP) e membros de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: o imunizante poderá ser aplicado em pessoas com mais de 60 anos;
Fase 3: a vacina estará disponível para gestantes e puérperas, independente da idade;
Fase 4: o imunizante estará disponível para os profissionais da saúde.
O objetivo do Ministério da Saúde é que pelo menos 90% da população alvo esteja imunizada até o final da campanha — o que será um grande desafio, considerando a baixa adesão no país das doses de reforço. Por enquanto, não foram divulgadas as datas exatas de cada fase, exceto da primeira.