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Brasil Vacinas contra a covid serão enviadas até esta terça para todo o Brasil

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Pessoas com mais de 60 anos devem reforçar a vacinação a cada seis meses

Foto: Tânia Rêgo/ABr
Pessoas com mais de 60 anos devem reforçar a vacinação a cada seis meses. (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

O governo anunciou que um novo lote de vacinas contra covid-19 será entregue a todos os Estados e ao Distrito Federal, até esta terça-feira (10). São cerca de 1,5 milhão de doses da vacina Serum, que tem eficácia comprovada de 90% contra casos sintomáticos em adultos.

Elas fazem parte de um lote de quase 70 milhões doses adquiridas pelo Ministério da Saúde em um pregão eletrônico para manter os estoques do Sistema Único de Saúde (SUS) abastecidos por dois anos. O Programa Nacional de Imunizações espera distribuir pelo País novas remessas nas próximas semanas, totalizando 5 milhões de doses entregues até o fim do mês.

Além de ter apresentado bons resultados nos testes de eficácia e segurança, a vacina produzida pela Zálika Farmacêutica tem maior prazo de validade, e pode ser transportada e conservada de forma mais simples. O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em pessoas acima de 12 anos. Por isso, as crianças continuarão recebendo o imunizante produzido pela Pfizer.

O Ministério da Saúde também está aproveitando as novas entregas para enviar um documento aos Estados com orientações sobre a estratégia atual de vacinação contra a covid-19. Desde o começo do ano, a vacina faz parte do calendário básico das crianças. Além disso, ainda é recomendada a vacinação de gestantes, e reforços periódicos para idosos e pessoas que fazem parte de grupos vulneráveis.

As crianças devem receber a primeira dose a partir dos seis meses de idade, e a segunda deve ser tomada quatro semanas depois. Esse esquema básico vale para todas com menos de 5 anos e depois disso é preciso tomar uma dose de reforço. Já as gestantes devem receber uma dose durante a gestação, e caso isso não aconteça, precisam se vacinar durante o puerpério.

Pessoas com mais de 60 anos devem reforçar a vacinação a cada seis meses, assim como todas as pessoas com mais de 5 anos que tenham alguma imunodeficiência.

Os demais grupos prioritários, como indígenas e quilombolas, pessoas com deficiências ou comorbidades, ou ainda aquelas que estão privadas de liberdade, devem receber uma dose anual.

Desabastecimento

Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em setembro identificou que 64,7% das cidades brasileiras relataram uma situação de falta de vacinas, especialmente infantis. A CNM oficiou o Ministério da Saúde, órgão responsável pela compra e distribuição dos imunizantes, demonstrando preocupação e solicitando providências para o “imediato restabelecimento da normalidade no abastecimento”.

Em resposta, a pasta publicou uma nota técnica à época em que reconheceu o cenário de desabastecimento e atribuiu a falta de vacinas a atrasos no cronograma de entregas por fabricantes, como Bio-Manguinhos/Fiocruz e Butantan, e outras questões logísticas. O ministério disse que “estão sendo tomadas medidas para garantir a regularização” das doses, como por vias alternativas de aquisição com outros fabricantes e junto a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A pesquisa da CNM foi conduzida entre os dias 2 e 11 de setembro em 2.415 dos 5.570 municípios brasileiros. Em comunicado, o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, destacou que se verificou “a falta de imunizantes essenciais há mais de 30 dias na maioria das cidades pesquisadas”. Ziulkoski citou preocupação especialmente em meio ao risco de retorno de doenças graves que são prevenidas pelas doses, como a pólio e o sarampo.

Em algumas cidades, a falta de imunizantes era relatada há mais de 90 dias. A principal dose mencionada, por mais de 1.200 municípios, foi a da varicela, que protege bebês e crianças da catapora. Em seguida, estava a da Covid-19, citada por 770 cidades. Já a vacina Meningocócica C, que previne doenças graves bacterianas, como meningite e meningococcemia, estava em falta em 546 lugares.

No levantamento, apareceram ainda relatos de falta da dose tetraviral, que protege contra sarampo, caxumba, catapora e rubéola; da aplicação que previne hepatite A e da vacina DTP, que evita casos de difteria, tétano e coqueluche.

O estado com mais relatos de falta de imunizantes é Santa Catarina, seguido por Pernambuco e Paraná. Por região, o Sudeste lidera. Na sequência, estão a região Sul, a Nordeste, a Centro-Oeste e a Norte.

Diante do cenário, a CNM enviou um ofício ao Ministério da Saúde ainda em setembro demandando o “imediato restabelecimento da normalidade no abastecimento das vacinas em todo o país”. Em resposta, a pasta publicou uma nota técnica reconhecendo o desabastecimento e citando os motivos por trás da falta de cada imunizante, além das ações tomadas para solucioná-la.

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