Quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2023
As vacinas contra a covid atualizadas para combater a variante ômicron também apresentam boa proteção contra as mais recentes subvariantes descobertas, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Ao analisar dados de pessoas que tiveram covid durante o auge da transmissão das subvariantes XBB e XBB 1.5 nos EUA, as vacinas tiveram eficácia entre 38% a 50%, segundo o CDC.
Em pessoas entre 18 a 49 anos, a vacina contra a ômicron reduziu o risco de doença leve provocado pela subvariantes XBB em cerca de 48% dos pacientes. Já entre a população de 50 a 64 anos, a proteção foi de 38%, e para os pacientes acima de 65 anos, a eficácia da vacina foi de 42%.
“As descobertas deste estudo sugerem que as doses de reforço continuam a fornecer proteção adicional contra infecções sintomáticas por pelo menos os primeiros 3 meses após a vacinação em pessoas que receberam anteriormente 2, 3 ou 4 doses de vacina contra a covid”, explica o CDC em relatório.
Os casos da subvariante XBB.1.5 estão subindo rapidamente nos EUA e, atualmente, representam cerca de 49% dos novos casos de covid em todo o país, segundo o CDC. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a XBB.1.5 é a versão mais transmissível do vírus até agora, embora não tenha surgido nenhuma mutação que indique escape imunológico.
Apesar de ser mais transmissível, o estudo do CDC indica que os reforços contra a ômicron fornecem quase tanta proteção contra a subvariante XBB do que contra as subvariantes BA.5, BQ.1 e BQ.1.1.
Queda nas mortes
O número de mortes relacionadas à covid e casos graves em hospitais chineses caiu mais de 70% em relação aos níveis máximos atingidos no início de janeiro, de acordo com o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. As mortes diárias em hospitais em todo o país caíram para 896 na segunda-feira, abaixo do pico de 4.273 em 4 de janeiro, disse o centro em relatório publicado nesta quarta-feira.
Os casos graves caíram para 36 mil na segunda-feira, 72% abaixo do pico de 128 mil em 5 de janeiro, de acordo com o CDC. Quase 10 mil novos casos graves foram somados por dia de 27 de dezembro a 3 de janeiro, disse o centro.
A China foi instada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início deste mês para divulgar informações mais detalhadas sobre a situação relacionada à Covid, já que o vírus se espalha rapidamente por todo o país depois do fim abrupto da política de Covid Zero. O governo também atraiu críticas por interromper os relatórios diários de número de casos.
Desde então, as autoridades relataram mortes que estão fora da definição mais restrita, que conta apenas as mortes de pessoas infectadas com insuficiência respiratória, em uma tentativa de amenizar as preocupações. Ainda assim, o número real pode ser centenas de milhares maior do que o número oficial que contabiliza apenas as mortes em hospitais.