Domingo, 26 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Chega a 4 trilhões e 852 bilhões de reais a soma das dívidas dos governos federal, estaduais e municipais pelas quais são pagos juros altíssimos.
Ainda há os que discursam, defendendo que as despesas não devem ser contidas. Só pode ser da boca para fora. Impossível imaginar que políticos e gestores públicos se tornem tão injustos, a ponto de legar à próxima geração uma conta pesadíssima.
Para equilibrar
A proposta de reforma da Previdência ganhará apoio discreto de governadores e prefeitos. Motivo: emendas estenderão aos servidores estaduais e municipais as regras já previstas para os federais que entraram no setor público a partir de 2013. Esses vão se aposentar com o teto do Regime Geral de Previdência (5 mil e 531 reais) e poderão complementar a renda por meio de fundo complementar.
De longe
O Brasil tem uma antiga e arraigada tradição em conceder privilégios e promover o inchaço administrativo. Começou com a transferência da família real em 1808 e o crescimento do aparato estatal. Às custas dos impostos perpetuaram-se o nepotismo, o filhotismo e o clientelismo.
Fórmula tradicional
Toda a vez que um governo toma a iniciativa de aumentar tributos, como quer o governo federal, vale lembrar o que escreveu em 2005 Osiris Lopes Filho, que foi secretário da Receita Federal:
“O caixa das empresas e os bolsos das pessoas físicas é que sofrerão, pois vai continuar o ciclo perverso de se elevar a receita por manipulação da intensidade dos impostos e contribuições, e não pela ação da administração tributária.”
Pegará fogo
Será o Brasil formal versus o Brasil justo. Em março, o Congresso Nacional começará a discutir o projeto que põe fim ao auxílio moradia para todos os integrantes do setor público.
A penúria
O Brasil tem 12 milhões de analfabetos. São pessoas com mais de 15 anos, incapazes de ler um texto ou escrever um bilhete.
Debaixo do mau tempo
Ao dizer que vai liberar verbas em troca do apoio à reforma da Previdência, o ministro Carlos Marun comprou briga com a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital. Além do repúdio, a entidade declarou que a postura do ministro é inconstitucional. Agride o princípio da impessoalidade na administração pública, previsto no artigo 37 da Carta Magna.
Será aprovado
O vereador Mauro Zacher protocolou nesta semana projeto de lei que prioriza o salário de servidores aos do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários em Porto Alegre.
Radiografia do desgoverno
A inflação na Venezuela, este ano, passará de 600 por cento, aprofundando a recessão iniciada em 2013. Nos dois últimos anos, a balança comercial teve déficit, mesmo sendo detentor de uma das maiores reservas de petróleo e gás do mundo. O país não produz praticamente mais nada, dependendo das importações.
Não são poucos os que consideram a Venezuela vítima de uma trama internacional. Vamos acreditar…
Há 25 anos
A 29 de dezembro de 1992, Fernando Collor renunciou ao mandato presidencial. A decisão foi comunicada ao Congresso às 9h35min. Seu julgamento tinha se iniciado 20 minutos antes, sob acusação de crime de responsabilidade. O vice Itamar Franco assinou a posse às 13h10min do mesmo dia em cerimônia rápida.
Flagrante
Quando a professora, em sala de aula, pediu ao aluno que escrevesse no quadro a palavra ética, teve como resposta: “Acho que roubaram o giz”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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