O desempenho ficou mais rápido e o visual teve pequenos aprimoramentos – incluindo novos botões e um posicionamento diferente das lentes na traseira para poder gravar “vídeos espaciais”. As câmeras do iPhone 16 são o grande destaque, com uma mudança no gerenciamento de cores e a maior facilidade de usar estilos para mudar o visual das fotos.
Mas, se comparado ao iPhone 15, modelo do ano passado, muda muita coisa? É a hora de trocar de aparelho? Confira abaixo as principais diferenças entre os dois smartphones.
Ambos rodam o sistema iOS 18, o mais recente, com uma grande mudança: apenas o iPhone 16 (e os outros modelos mais caros da marca) serão capazes de rodar a Apple Intelligence, a inteligência artificial da fabricante.
Mas ainda não dá pra ver como funciona: essa atualização ainda não foi lançada. A ideia é que ela ofereça recursos como a integração com o ChatGPT, robô conversador da OpenAI.
A integração do ChatGPT com o iPhone poderá ser usada para responder a comandos na Siri e criar textos ou imagens, entre outras funcionalidades.
Só tem um problema: essa atualização do iOS com Apple Intelligence vai funcionar somente se o aparelho estiver com o sistema em inglês.
A funcionalidade em português ainda não tem previsão de lançamento, de acordo com a Apple Brasil.
Mas o iPhone 16 ainda tem outras vantagens (maiores e nem tão grandes) sobre o 15.
Na comparação com iPhones mais antigos, o iPhone 15 foi uma atualização incremental. Era quase igual ao modelo anterior por dentro e por fora.
É um celular que tira excelentes fotos e conta com uma bateria que dura bastante, além de ter sido o primeiro a vir com o conector USB-C, que substitui o antigo padrão exclusivo Lightning.
O USB-C tem a vantagem de poder ser usado em diversos aparelhos eletrônicos – de celulares com sistema Android a fones de ouvido e notebooks. Desse modo, o carregador de um Samsung serve no iPhone 16, por exemplo.
Além disso, é uma alternativa mais “econômica” para quem quer trocar de iPhone, mas não faz questão de ter o aparelho mais recente.
O modelo com 128 GB de armazenamento custava R$ 6.500 nas lojas on-line consultadas em outubro.
A Apple oferece também versões com 256 GB (R$ 7.300) e 512 GB (R$ 8.800).
O iPhone 16, recém-lançado no Brasil, traz a primeira grande mudança de design em anos, com câmeras um pouco diferentes do que encontramos nos produtos da Apple.
A bateria tem uma duração excepcional, e o conector USB-C agora é padrão entre os smartphones da marca.
Mas, por ser um lançamento, é um aparelho bem mais caro.
O modelo com 128 GB de armazenamento era vendido nas lojas da internet em outubro por R$ 7.800. A Apple oferece versões com 256 GB (R$ 8.500) e 512 GB (R$ 10.100).
Câmeras
As câmeras traseiras dos dois iPhones têm a mesma resolução: 48 megapixels no sensor principal e 12 MP na lente grande angular.
Mas isso não significa que os resultados são iguais. A Apple fez pequenas mudanças na câmera do iPhone 16, que podem ser percebidas de forma muito sutil e que melhoram as imagens. A do iPhone 16 tem um contraste maior e um verde mais forte que o do 15.
O modo Retrato, para fotos com o fundo desfocado, segue excelente nos dois aparelhos. Mas a combinação de desfoque e cores saturadas ao fundo podem fazer parecer que algumas fotos do iPhone 16 foram feitas por inteligência artificial – e não foram.
A câmera tem três opções de troca de lentes nos dois iPhones: 0,5 na grande angular, 1x para o sensor principal e 2x de zoom.
O resultado do “zoom” de 2x nada mais é que recortar a imagem de 48 megapixels e aproximar, tendo uma foto boa de 12 mp.
Com boa iluminação, o zoom digital pode chegar a 10x com bons resultados. As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas. Mesmo em fotos feitas dentro de casa com pouca luz, o iPhone 16 também foi melhor que o iPhone 15 na captura de detalhes e nitidez.
A câmera do iPhone 16 traz uma novidade e uma mudança em comparação com a do iPhone 15. A novidade é a capacidade de tirar fotos de detalhes com o modo macro. Era um recurso até então reservado aos modelos da linha Pro.
Conclusão
Vale a troca? Se você tem os iPhones mais antigos e já fora de linha (X, 11, 12 ou 13), compensa seguir para o iPhone 16. A diferença será sentida na melhoria da câmera, do desempenho e na duração maior da bateria.
O iPhone 16 também pode valer a pena se você quer ter os recursos de IA. Mas cuidado que o aparelho não deve ter os recursos de inteligência artificial da Apple Intelligence liberados tão cedo para os brasileiros.
A funcionalidade será lançada em inglês em um primeiro momento e a Apple não tem previsão de liberar o recurso em português. Quem quiser usar vai precisar trocar o idioma do iOS para inglês.
Vale lembrar que a assistente virtual Siri foi anunciada pela Apple em 2011, mas só começou a “falar português” em 2015. Com esse histórico, dá para imaginar que a Apple Intelligence deve demorar a chegar para os brasileiros.
Agora, se você tem o iPhone 14, dá para esperar mais um ano para trocar o smartphone – ainda mais que ele é muito parecido (por dentro e por fora) com o iPhone 15.
As únicas grandes diferenças entre eles estão na câmera um pouco melhor no 15 e no conector USB-C, que substituiu o antigo Lightning. As informações são do portal de notícias G1.