Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Carlos Alberto Chiarelli | 7 de setembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Alagaram muito do que se tinha feito, até bem feito, mas não conseguiram afundar a maior parte do que se tinha constituído. Quase história definitiva. As águas se espraiaram, mas ainda gerando desatenção. Não levaram nem lavaram os de casa ou os da rua. Desconfiaram que, submersas e traiçoeiras, havia quem era “passo ou pinguela” pensar que fora peça de arroio e passaram a ameaçar com a fúria inexplicável de rio que também não era.
Pareciam mansas. Não ameaçavam o tsunami doméstico que dos seus não pecadores e dos mistérios das “funduras” se uniram para destruir e para tirar o que nunca deram. Tinha a mansuetude do deslizar a vida do dia a dia. Traiçoeiramente, talvez, estivessem a planejar o ataque. Sempre tinham sido parceiras, mas nada de perigos. Quem poderia acreditar que pouco depois estariam ameaçando, carrancudas?
O povo, que sempre ou pensa com ingenuidade dos esperançosos ou é um resignado que se debruça sobre outro resignado que espera, sempre esperando ter o que não tem; corajoso, até sofrido, acostumou-se a conviver com sua convicção – que nunca foi generosa – de que amanhã ou depois será o momento da última oração, mas, ainda assim, lutou e acreditou em si e nos seus. Era azarado, mas capaz.
Enfim, que orgulho tenho do nosso povo com tudo isso. Pena que tenha de sofrer tanta maldade do destino para, como até acreditamos (?), ser maior, como diz nosso hino, que a história grega.
Carlos Alberto Chiarelli foi ministro da Educação e ministro da Integração Internacional
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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