Fundado em 12 de setembro de 1928 e com sede inicial nas salas do prédio do Tesouro do Estado, na Praça da Matriz, o quase centenário Banrisul viveu diversos momentos históricos até chegar ao patamar atual. A iniciativa para criação do banco foi do então presidente do Rio Grande do Sul – como era chamado o governador na época – Getúlio Vargas, para financiar investimentos imobiliários e rurais no estado.
As atividades do Banrisul já funcionaram em diversos locais de Porto Alegre. Um ano após sua fundação, o banco foi transferido para o prédio da avenida Mauá; em 1941, a primeira sede foi inaugurada; ele ainda passou por outros três locais até chegar ao atual edifício sede, na rua Capitão Montanha, inaugurado em 1964.
Mesmo com as mudanças de local, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul nunca deixou de estar em um lugar ímpar: ao lado dos gaúchos. Indo contra a tendência dos anos 1990, quando diversos bancos estatais foram privatizados, o Banrisul absorveu a estrutura da Caixa Econômica Estadual e se manteve como um dos últimos bancos estaduais do Brasil.
“Eu diria que os objetivos de 1928 continuam presentes até hoje. Nós somos um banco muito importante no financiamento ao agronegócio gaúcho, somos um banco também importante na área de construção civil – na parte de incorporação imobiliária, construção de residências e prédios comerciais – isso continua muito forte”, destaca o presidente do Banrisul, Claudio Coutinho.
Os valores e objetivos podem permanecer os mesmos, mas o nonagenário banco segue se reinventando e se adaptando às tecnologias atuais. “O Banrisul percebe o aumento da sua eficiência para tornar a vida do cliente cada vez mais fácil. A ideia é que a utilização de serviços financeiros, os nossos clientes utilizando os canais do Banrisul, seja muito simples, fácil e rápida, que o banco esteja ali para atender da melhor forma possível”, afirma Claudio.
O presidente do Banrisul ressalta também a importância de uma imprensa plural e diversa para a história do banco e desenvolvimento da sociedade. “É muito importante para nós contarmos com uma imprensa livre, uma imprensa atuante como temos no Rio Grande do Sul, em particular a Rede Pampa. É fundamental termos órgãos de imprensa como a Rede Pampa e o Jornal O Sul para que, o tempo todo, traga à população e aos leitores os fatos, interpretação, análise”, finaliza Cláudio.