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Economia “Vamos acabar com o auxílio emergencial no fim deste ano”, diz o ministro da Economia

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Ministro da Economia participou de videoconferência com investidores estrangeiros

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ele ressaltou que o Brasil “surpreendeu o mundo” ao dar as melhores respostar para à crise. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta quarta-feira (09) o teto de gastos e informou que o governo pode anunciar, ainda neste ano, uma redução de subsídios. Porém, ele não especificou em que setores haveria esse corte.

De acordo com o ministro, o governo vai “mandar um sinal forte de reduzir subsídios de uma forma geral no Brasil”. “Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim desse ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios”, afirmou.

As declarações foram dadas em videoconferência voltada a investidores estrangeiros, no evento “Asia Summit”, promovida pelo Milken Institute. Guedes afirmou que, após a reforma da Previdência no primeiro ano de governo e da guerra contra a pandemia em 2020, a grande pergunta dos economistas é o que vem daqui pra frente.

“Vão respeitar o teto de gastos, ou vão manter esses gastos transitórios adicionais, e superar o teto? E a resposta é: de jeito nenhum [o teto será desrespeitado]. Vamos voltar às reformas”, afirmou.

O teto de gastos é um mecanismo criado em 2016 e impede que a maior parte dos gastos públicos suba mais do que a inflação do ano anterior. A regra é um dos principais dispositivos atuais de controle das despesas do governo.

A declaração de Guedes foi dada após reação do mercado financeiro à divulgação nesta segunda-feira (07) de um suposto “relatório preliminar” da PEC Emergencial que excluiria da regra do teto despesas financiadas com verba desvinculada de fundos públicos.

tags: economia

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