Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, o gaúcho Marcel Van Hattem identifica na corrupção a raiz dos problemas no Amazonas. Para ele, “foi uma tragédia anunciada que poderia ter sido evitada, não fossem a corrupção, a incompetência e falta de gestão generalizadas. Agora, porém, é hora de fazermos todos os esforços para ajudar a resolver o problema. Estamos atuando para isso.”
Senado não colaborou, segundo Marcel
Van Hattem lembra que na Câmara “aprovamos projeto da Adriana Ventura (SP) de dupla pena para crimes de corrupção durante a pandemia, mas o projeto não andou no Senado pois o senador Davi Alcolumbre (DEM/Amapá) não o colocou em pauta. É um absurdo! Porém, se não for dobrada, que cumpram pena normal. Chega de impunidade!”
Governador do Amazonas agradeceu apoio do Governo Federal
O governador de Amazonas, Wilson Lima, ainda assustado com a dimensão da crise no estado agradeceu ontem a forte ação do Governo Federal para o enfrentamento das mazelas que a gestão local deixou na saúde:
“Eu quero inclusive aqui, fazer um agradecimento ao Presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Saúde (Pazuello) e toda a sua equipe. Se não fosse a ajuda do Governo Federal estaríamos numa situação bem mais difícil…”
Carlos lembra decisão do STF que limitou Bolsonaro
Embora a mídia interprete da forma mais favorável à oposição ao Governo, o fato é que a decisão do STF de abril de 2020 limitou a autonomia do Governo Federal para intervir na gestão da pandemia. O vereador Carlos Bolsonaro, o 03, comentou:
“Vale lembrar que o Presidente foi impedido de atuar diretamente no combate, cabendo a ele exclusivamente o repasse de recursos aos governos estaduais e municipais. O Presidente está precisando desobedecer essa determinação esdrúxula para evitar que o caos se instale no país.”
Chamado de facínora por Doria, Bolsonaro rebate: “moleque, sem moral!”
Após ter sido chamado de facínora pelo líder do executivo paulista por causa da crise enfrentada pelos hospitais de Manaus, Bolsonaro rebateu a fala.
O presidente Jair Bolsonaro partiu para o ataque e chamou o governador João Doria (PSDB) de “moleque”, “sem moral” e “calcinha apertada” durante entrevista a José Luiz Datena, na tarde de sexta-feira.